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Felipe Francischini, deputado estadual eleitopelo Solidariedade |
Felipe Francischini, deputado estadual eleitopelo Solidariedade| Foto:

Leia todas as reportagens da série "Galeria dos novatos"

A Gazeta do Povo está publicando reportagens com os perfis dos deputados estaduais e federais eleitos pela primeira vez no Paraná. Veja, abaixo, os perfis já publicados:

- Maria Victoria Barros: Continuidade à vocação familiar

- Alexandre Guimarães: "Em nome de Campo Largo"

- Wilmar Reichembach: "Ser eleito deputado é a sequência natural"- Felipe Francischini: "Tive que mostrar que tenho um histórico próprio de lutas"

- Paulo Litro: "Me preparei desde pequeno para isso"

- Claudia Pereira: "Sou mais conhecida pelo trabalho e não por ser a primeira-dama"

- Claudio Palozi: "Vamos reunir as pessoas para ouvir o que elas precisam"

- Maurício Thadeu de Mello e Silva: Seguindo os passos do pai

- Marcio Pauliki: Um representante das médias e pequenas cidades

Fique de olho

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Twitter: @FFrancischini_

Eleito para a Assembleia Legislativa do Paraná com 35.842 votos, Felipe Francischini faz questão de dizer que a vontade política é antiga e vem antes mesmo de o pai, Fernando Francischini, ser eleito deputado federal. "Quando meu pai foi eleito deputado federal eu tinha 19 anos. É claro que a influência dele é grande, mas desde os 17, pelo menos, eu já ficava indignado em ver tanta injustiça no país", afirma.

Veja o resultado da apuração dos votos de todos os candidatos a deputado estadual no Paraná

Veja o resultado da apuração dos votos de todos os candidatos a deputado federal no Paraná

A ligação e a influência do pai o ajudaram, mas, em alguns momentos da campanha, não foram positivas, segundo ele. "É claro que meu pai tem credibilidade e uma história construída. Mas a população não gosta de parentes na política e ainda por cima sou novo. É difícil ganhar votos sendo a ‘novidade’. Então tive que quebrar essa imagem e mostrar que eu tenho um histórico próprio de lutas."

Quando entrou na faculdade, Felipe participou do movimento estudantil. Outra alavanca para a carreira política, afirma, foi a participação nas manifestações de junho de 2013. Uma das bandeiras dele, inclusive, é o passe livre, que motivou o início das passeatas pelo país.

Felipe defende ainda a proibição de políticos atuando no Tribunal de Contas. Para ele, o órgão precisa ser isento, sem indicações com interesses. O deputado eleito quer também retomar um projeto sobre esportes de quando o pai era secretário municipal em Curitiba. "Temos de deixar as escolas abertas para os jovens praticarem esportes. Meu pai fez isso aqui e eu vou ampliar para todo o estado."

Perfil

Felipe completou 23 anos na primeira semana de outubro. É formado em Direito pela Unicuritiba e cursou uma parte da graduação em Economia na UFPR. Segundo ele, sua formação é voltada para a área financeira justamente para poder atuar como político. Tem como hobby ler livros de economia e possui uma pequena biblioteca com 500 volumes.

Solteiro e evangélico da Assembleia de Deus, Felipe afirma que a reeleição, daqui a quatro anos, não está garantida, mas vai depender do trabalho que ele conseguir mostrar agora.

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