Fruet diz que transição de governo será "um grande desafio"
O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), disse, nesta segunda-feira (29), em entrevista ao telejornal Paraná TV 1ª edição, da RPC TV, que a transição de governo na Prefeitura de Curitiba será um grande desafio, depois das divergências ocorridas durante a campanha eleitoral
O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), disse nesta segunda-feira (29), em entrevista ao telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPCTV, que sua gestão vai priorizar, nos primeiros meses de governo, ás áreas de saúde, transporte e educação.
Entre as medidas listadas por Fruet para o início do governo, estão o aumento do número de ônibus que circulam nos horários de pico e a contratação de médicos para aumentar a qualidade dos serviços de atenção básica à saúde.
Na área de saúde, Fruet falou também que irá modificar as escalas dos profissionais para melhorar o atendimento ao público. A longo prazo, a intenção do futuro prefeito é promover mudanças também na estrutura salarial e planos de carreira dos servidores.
Já para o setor de educação, ele relatou a intenção de tratar o ramo, em seu governo, com uma atenção especial. "Em 2014, já com orçamento da nossa gestão, o aumento no investimento será de R$ 100 milhões", prevê.
Sobre os planos para o transporte público, Fruet disse que irá aumentar a frota, mesmo com as despesas que isso gera. "No primeiro mês, vamos o aumentar número de ônibus e alimentadores nos horários de pico. Gera custo, mas isso tem de ser feito. Vai gerar custo, mas nós vamos ter que fazer", disse.
O futuro prefeito relatou que, nos primeiros dois meses, não há possibilidade de fazer a mudança que as pessoas esperam para os quatro anos de mandato, mas que é possível, logo neste início, criar uma marca para a nova administração. "A responsabilidade é grande. A eleição é mais do que um prêmio. Não podemos errar, vamos caprichar muito para fazer uma ótima gestão nos próximos quatro anos".
Obras em andamento
Gustavo Fruet falou sobre as obras que estão em execução na cidade. Sobre a construção do metrô, o projeto, segundo ele, precisa ser revisado com uma previsão para os próximo 20 ou 30 anos. Conforme o político, os recursos de R$ 2 bilhões não encerram o andamento da negociação de recursos e a previsão de etapas posteriores para a ampliação do sistema de transporte.
Já na obra do viaduto estaiado, na Avenida Comendador Franco, o investimento de R$ 85 milhões não tem possibilidade de ser revertido. A obra, segundo Fruet, terá continuidade na construção porque já foi iniciada, e o que está ao alcance é tentar diminuir os custos de execução.
Fruet falou ainda sobre as obras da Arena da Baixada, que vai ser palco de três jogos da Copa do Mundo de 2014. Questionado sobre qual seu time do coração, o prefeito que toma posse no próximo dia 1º disse ser coxa-branca, mas salientou que as paixões no futebol não podem se sobressair na hora de definir as regras dos repasses de recursos para a obra.
"A Arena não pode ser uma bomba relógio, e não pode ter paixão envolvida. Da nossa parte vamos exigir transparência no financiamento, na execução e clareza na contrapartida", relatou.
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