A candidata do PT, Gleisi Hoffmann, encerrou nesta sexta-feira (22) a série de entrevistas promovida pela RPC TV com os concorrentes ao governo do estado. No Paraná TV, ela rebateu acusação de que interesses políticos teriam se sobreposto aos interesses do estado, afirmando que o atual governo "tem se utilizado do caso dos empréstimos não repassados pela União para justificar a ineficiência da própria gestão".
Questionada sobre uma possível falta de atuação política sua no caso, a petista lembrou que os empréstimos já haviam sido liberados. "Estávamos esperando apenas aprovação do Banco do Brasil", disse. E comparou: "é como estar no SPC e pedir um empréstimo ao banco. Mesmo que o gerente seja seu amigo, ele não vai liberar", completou.
A senadora atacou a gestão do atual governador Beto Richa (PSDB) e elencou uma série de problemas pelos quais o estado passa. "Não investimos o mínimo necessário em saúde. Somos o 23º estado em investimentos na área", pontuou. "O Paraná tem um orçamento de R$ 35 bilhões. Será que com R$ 817 milhões ele [Richa] deixou de fazer tanta coisa?", questionou.
Ex-assessor
Gleisi foi questionada sobre a escolha para o cargo de assessor da Casa Civil de Eduardo Gaievski, acusado de estupro e assédio sexual. A candidata assegurou que "se soubesse disso, jamais deixaria que o governo o contratasse". Segundo a petista, o governo só nomeou Gaievski porque ele tinha um bom histórico na área política.
Sobre o deputado federal André Vargas (sem partido), ameaçado de perder o mandato por usar um jatinho do doleiro Alberto Yousseff, garantiu que o parlamentar nunca foi coordenador de campanha dela.
Auxílio-moradia aos magistrados
Na entrevista, a candidata petista se disse contrária à concessão do auxílio-moradia a juízes. "Também fui contra o adicional por tempo de serviço e, com projeto de minha autoria, acabamos com 14º e 15º salários dos parlamentares", acrescentou Gleisi.
Promessas
A senadora foi enfática ao afirmar que, com sua experiência administrativa e política, conheceu os desafios deste país e está habilitada a cuidar do Paraná. Se eleita, prometeu criar o programa "Mais Médicos Paraná", para acabar com as filas nos hospitais e fazer uma "política clara" de transporte coletivo.
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