O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ex-governador Iris Rezende (PMDB) irão disputar o segundo turno para definir quem vai governar o Estado a partir do próximo ano.

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Veja a apuração dos votos em Goiás

Com 96% dos votos apurados, o tucano saiu na frente e teve 46%, ante 28% do peemedebista.

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Vanderlan Cardoso (PSB) teve 15% dos votos válidos, e Antônio Gomide (PT), 10%.

Esta será a terceira vez que Perillo e Rezende se enfrentam num segundo turno pelo governo de Goiás. Nas outras duas ocasiões, em 1998 e em 2010, o tucano venceu a disputa.

O governador conseguiu reunir a maior coligação no Estado, com 16 partidos, o que lhe garantiu o maior tempo na propaganda eleitoral: 7min19seg, ante 4min30seg de Iris.

A campanha em Goiás foi marcada pela polarização entre Perillo e Rezende, mas o tucano liderou as pesquisas durante toda a campanha.O governador usou o programa eleitoral para comparar sua gestão com as anteriores, enfatizando investimentos em infraestrutura, programas sociais e a aprovação do passe livre estudantil como resposta às manifestações de junho de 2013.

Buscou se apresentar como gestor público que não discriminou prefeituras comandadas pela oposição e que tem bom trânsito no Congresso e no governo federal.

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O programa do tucano defendeu Aécio Neves (PSDB) para presidente, mas também mostrou imagens do governador ao lado de Dilma Rousseff (PT) para afirmar que ele trabalha "em parceria" e "pelo bem de Goiás".À frente nas pesquisas, Perillo foi contido nos ataques a adversários, mas teve que estancar acusações vindas de seus rivais, principalmente de Iris Rezende.

O peemedebista usou parte de seu programa para falar sobre o suposto envolvimento do governador com o empresário Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar esquema de jogos ilegais e de corrupção de agentes públicos. A campanha tucana nega.

Rezende também explorou o sentimento de medo na população devido à série de assassinatos de mulheres no Estado, e chegou exibir depoimentos de parentes de vítimas, emocionados. Ele prometeu dobrar o efetivo das polícias Civil e Militar.

Iris Rezende, 80, procurou transmitir a imagem de força e jovialidade --apareceu no programa eleitoral com roupas esportivas praticando corrida de rua.

A candidatura peemedebista também foi marcada por uma disputa interna no partido. Após derrotar o empresário Júnior Friboi na indicação para a vaga, Iris viu dissidentes do partido migrarem para a campanha tucana.

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Candidato do maior partido aliado de Dilma, Rezende não pediu votos para a petista, que também não participou ativamente da campanha de Antonio Gomide (PT).

Coube ao ex-presidente Lula gravar um vídeo em apoio ao petista, assim como Marina Silva (PSB) fez para Vanderlan Cardoso (PSB).

Os apoios, contudo, não foram suficientes para alavancar essas candidaturas. Cardoso e Gomide aproveitaram suas gestões como prefeitos de Senador Canedo e Anápolis, respectivamente, para tentar se projetar.

Os demais candidatos que não decolaram pregaram mudança e criticaram a alternância dos mesmos grupos no governo há mais de 30 anos.

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