Dilma e Aécio farão o sexto confronto direto seguido entre PT e PSDB
A campanha eleitoral que apontava para o fim de 20 anos de polarização entre PT e PSDB na disputa presidencial teve um desfecho completamente inverso
Um dia após o primeiro turno das eleições para presidente do Brasil, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que vai fazer o que a presidente Dilma Rousseff quiser para conseguir captar mais votos a seu favor no segundo turno em São Paulo. Questionado sobre o que faria nas próximas semanas para ajudar a candidata do PT, Haddad respondeu: "O que ela (Dilma Rousseff) quiser".
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Ao seu estilo, longe dos holofotes, o prefeito de São Paulo já vinha participando efetivamente da campanha pela reeleição da presidente. Tido como peça fundamental na estratégia de tentar melhorar o desempenho de Dilma no maior colégio eleitoral do País, em setembro ele liberou o secretário municipal de Relações Institucionais, Paulo Frateschi, para se dedicar à campanha até o final da disputa.
Além disso, o prefeito tem estimulado auxiliares a participarem de atividades de campanha. Ainda no final de setembro, 150 funcionários de alto escalão da Prefeitura, entre eles a vice-prefeita Nádia Campeão e vários secretários, estiveram em plenária da candidatura de Dilma.
Servidores das Secretarias das Mulheres, do Trabalho e da Educação que apoiam a presidente fizeram reuniões de mobilização e funcionários aproveitam o horário de almoço para panfletar e fazer campanha pró-Dilma. Com a iniciativa, Haddad pretende também melhorar a exposição de suas iniciativas na capital paulista e, com isso, tentar aprimorar sua avaliação entre o eleitorado paulistano.
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