O jornal mostrado hoje pela campanha do senador Roberto Requião (PMDB) com críticas à atuação do governo Beto Richa (PSDB) na educação foi proibido no último sábado (27) pela Justiça Eleitoral. O panfleto seria supostamente assinado por professores que pedem a volta de Requião do governo do Paraná. No jornal, há a identificação da campanha do senador, mas fala-se em nome dos professores da Rede Estadual de Ensino. No horário eleitoral, o ex-secretário da educação e irmão do senador, Maurício Requião, segura o jornal em suas mãos, agradecendo o apoio dos educadores e os cumprimenta pela coragem de redigir o documento-denúncia.

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A decisão judicial, assinada pelo juiz auxiliar Leonardo Castanho Mendes, avalia que, apesar da identificação da coligação no material, a falta dos nomes de Roberto Requião e sua vice, Rosane Ferreira (PV), do CNPJ no material configura propaganda irregular. O juiz determinou que o material não seja mais distribuído, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

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De acordo com o coordenador jurídico da campanha de Requião, Luiz Fernando Delazari, o jornal mostrado na propaganda eleitoral foi refeito e agora apresenta as informações que antes configuravam propaganda irregular. "A liminar foi cumprida", disse.

Sem "bala de prata"

Nesta segunda-feira à noite é esperada a "bala de prata" contra a candidatura do atual governador Beto Richa (PSDB) que está sendo anunciada pelo senador Requião desde a semana passada. Hoje, no twitter, o candidato afirmou que a "denúncia" mudará o rumo das eleições "Hoje o Paraná vai saber quem é na verdade Beto Richa, [no] horário eleitoral", afirmou.