Cerca de 30% dos eleitores que participaram de uma eleição simulada no Paraná, no último sábado, precisaram de, ao menos, duas tentativas para ter a impressão digital reconhecida pelo equipamento biométrico que acompanha as urnas eletrônicas. O teste foi realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em Londrina, Tamarana e Campo Largo, três das dez cidades do Paraná que terão eleições biométricas neste ano.
Entre 25% e 30% dos 6,5 mil eleitores convidados compareceram aos testes índice considerado bom pelo tribunal. Uma nova eleição simulada no Paraná será realizada no próximo sábado (30) em mais cinco cidades que usarão o sistema biométrico no pleito.
O TRE-PR considera satisfatório o porcentual de 70% de eficiência da urna biométrica no reconhecimento digital na primeira tentativa. Segundo o órgão, os treinamentos que serão dados aos mesários até as eleições, além de novos testes com os equipamentos, devem elevar esse índice até 5 de outubro, quando ocorre a votação no primeiro turno.
Durante a eleição simulada, somente em um dos casos foi preciso que o eleitor votasse sem o reconhecimento biométrico. Isso porque, segundo o TRE-PR, a votante tinha os dedos bastante machucados, o que inviabilizou o uso do equipamento. Assim, a votação ocorreu da forma antiga, com a identificação feita por documento de identidade e título de eleitor. Conforme um manual que será distribuído pela Justiça Eleitoral aos mesários, até oito tentativas devem ser realizadas para que a impressão digital do eleitor seja reconhecida eletronicamente.
A votação simulada ocorreu da mesma forma como acontecerá a eleição verdadeira, com presidente de seção eleitoral e mesários.
Londrina, Tamarana e Campo Largo estão entre as oito cidades do estado que adotaram o sistema neste ano, após a revisão biométrica do eleitorado. Os outros municípios são Maringá, Ivatuba, Paiçandu, Doutor Camargo e Floresta. Desde 2012, Curitiba e Balsa Nova já usam o identificador biométrico nas votações.
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