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Por que decidiu ser candidato ao Senado?Eu sou policial militar aposentado e vejo a condição da Polícia Militar. O Paraná e o resto do Brasil investem pouco nas suas políticas. Eu também fui conselheiro tutelar por dois mandatos e vejo a dificuldade dos conselhos tutelares para trabalhar. Sou professor e por isso também vejo as condições dos professores, como é difícil a situação deles. Por isso, me lancei candidato ao Senado.

Quais as suas principais propostas?Foi aprovado pelo Congresso a obrigação do investimento de 10% do PIB para a educação. Eu acho que de 30 a 50% dessa parcela deve ser destinada exclusivamente ao salário dos professores. Só assim vamos ter professores mais qualificados. Essa é uma luta minha e da comunidade escolar do Paraná.Outra é na área da segurança. Hoje grande parte dos policiais sai da corporação com 25 anos de trabalho e vai para a iniciativa privada, trabalhar como segurança. Eu defendo que precisam haver incentivos para que os policiais permaneçam em serviço por até 35 anos. Além disso, também tem a função de fiscalizar o governo federal, que também é competência do senador.

Qual sua área de atuação? É nela que pretende focar caso seja eleito?Sim. Cada vez que muda o prefeito, mudam as sedes dos conselhos tutelares. Isso não dá. Os conselhos tutelares precisam ter sedes próprias e não mudar cada vez que entra um prefeito novo nos municípios. Outra demanda é que os conselhos tutelares do Brasil também precisam ter assessoria jurídica. É uma necessidade urgente. E o salário tem que ser condizente com a atividade que esses profissionais vão desempenhar. Se eu conseguir apresentar projetos no Senado Federal sobre esses assuntos, já melhorar a vida da nossa comunidade e de todo o Brasil.

Como o senhor vê a representação do Paraná hoje no Senado? O que pretende fazer de diferente dos atuais senadores?Eu acredito que os três representantes que nós temos deixam um pouco a desejar porque muitas vezes o foco fica apenas na briga política, que inviabiliza a liberação de recursos para o nosso estado. Eles deveriam pensar mais na população e menos na política.

Como você está fazendo sua campanha? Tem doadores ou conta com recursos próprios?Até agora não consegui arrecadar nada. Minha campanha é diferenciada, porque ela é feita por professores, policias militares, civis e federais, conselheiros tutelares e psicólogos do estado. E também pela comunidade negra. Eu sou um dos primeiros negros do Paraná a ser candidato a senador.

O Paraná um dos estados que mais contribuem com tributos federais, mas ocupa a 24ª posição no ranking dos investimentos regionalizados previstos no orçamento da União. Entre 2002 e 2013, o Estado pagou R$ 42,60 em impostos para Brasília para receber R$ 1 em empenho de recursos. Como o senhor pretende atuar para melhorar essa situação?Eu sou um conciliador. Vou brigar em ideias e dizer ‘o Paraná arrecada muito e recebe menos’. Eu preciso demonstrar isso para o governo federal. Mas aquilo for bom para minha comunidade, vou votar a favor. Aquilo que for péssimo, vou votar contra. O Paraná tem que ser olhado com carinho, coisa que não está acontecendo hoje.

Qual a sua posição sobre a o uso regulamentado e medicinal da maconha?Se for da forma medicamentosa, eu voto a favor. Se for para uso pessoal e recreativo, eu voto contra porque acredito que vai trazer um mal muito grande à sociedade.

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