R$ 1,8 milhão é o total de bens de Dilma Rousseff (PT).
R$ 2,5 milhões é o patrimônio de Aécio Neves (PSDB).
R$ 547 mil é a soma patrimonial de Eduardo Campos (PSB).
Explicações sobre os gastos previstos
O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou "ter certeza" que irá fazer "a campanha mais barata das que irão disputar efetivamente o poder no Brasil". O valor previsto por ele, de até R$ 150 milhões, é, porém, 32% maior que o estipulado por sua parceira de chapa, Marina Silva (PSB), na eleição de 2010, quando ela concorreu pelo PV. Já o adversário Aécio Neves (PSDB), indagado sobre a previsão de gastos da sua campanha, de até R$ 290 milhões, salientou que essa projeção já contempla um segundo turno.
A corrida presidencial deste ano deverá custar quase R$ 1 bilhão. A campanha mais cara será a de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que estabeleceu como limite de gasto R$ 298 milhões. Por sua vez, a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) deve custar R$ 290 milhões. Já Eduardo Campos (PSB) fixou o custo em R$ 150 milhões.
Nas últimas eleições de 2010, o PT estabeleceu inicialmente o gasto de R$ 157 milhões no primeiro turno, valor que foi alterado para R$ 191 milhões com o ingresso de Dilma no segundo turno da disputa. A campanha do então candidato José Serra (PSDB), na eleição passada, fixou o valor máximo em R$ 180 milhões.
O limite de gasto não necessariamente é atingido em todas as campanhas. Da mesma forma, esses valores podem ser alterados como ocorreu em 2010, no caso da presidente Dilma. Somados os gastos das campanhas do PT e do PSDB aos dos outros nove candidatos presidenciais, o custo em 2014 pode chegar a R$ 916,7 milhões.
Coligações
Também foram apresentados no último sábado os nomes das coligações do PT e do PSDB. O do PT adotará "Com a Força do Povo" e o PSDB, "Muda Brasil". Em 2010, o PT adotou o lema "Para o Brasil seguir mudando" e o PSDB, "O Brasil pode mais".
Em relação às propostas de governo, o PSDB até o momento ainda não disponibilizou o material à imprensa. Por sua vez, o PT deixou de fora temas polêmicos como a regulamentação da mídia, tema defendido nos últimos congressos do partido, além da revisão da anistia.
O coordenador da elaboração do programa, Alessandro Teixeira, informou que foram incluídos temas como desenvolvimento regional, direito das mulheres, da juventude e política industrial. Presente na entrega dos documentos, o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, justificou a ausência de temas polêmicos no programa. "O que trouxemos é o resultado do que foi dialogado com a coligação, com os partidos e com a presidenta", afirmou. As diretrizes propõem ainda que o Sistema Nacional de Participação Popular seja uma "das medidas que serão tomadas de aprofundamento da democracia".
Bens dos candidatos crescem até 303%
Das agências
Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) os três principais candidatos à Presidência da República aumentaram seu patrimônio em 64%, 303% e 5%, respectivamente, no período de quatro anos. Os valores constam das declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral.
Aécio informou ter um patrimônio de R$ 2.491.876. Em 2010, quando concorreu ao Senado, possuía R$ 617.938 um crescimento de 303%. Ele respondeu que isso se deve ao falecimento do seu pai, em outubro de 2010. "Foi a herança que recebi dele", disse.
Já a presidente Dilma ficou R$ 684.348,17 mais rica nos últimos quatro anos. O dado foi obtido com a comparação das declarações de bens entregues pela petista à Justiça Eleitoral em 2010, quando se candidatou pela primeira vez, e no sábado, quando pediu registro para disputar a reeleição. Em 2010, Dilma declarou um patrimônio de R$ 1.066.347,47. Este ano, o valor total dos bens passou a R$ 1.750.695,64 (um crescimento de cerca de 64%).
Já Campos declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 546.799,50. Com relação a 2010, quando ele concorreu ao cargo de governador de Pernambuco, o patrimônio aumentou 5,02%. Naquele ano, ele afirmou que seus bens valiam R$ 520.626,04.
Deixe sua opinião