Um "manual" para você assistir ao primeiro debate no Paraná
Para ficar bem informado e acompanhar o debate de hoje na Band, o primeiro entre os candidatos ao governo do Paraná, a Gazeta preparou um "manual" explicando os temas que serão discutidos. Leia o "manual".
Dois dias após o debate entre os presidenciáveis na Band, os principais candidatos à Presidência destacaram, em seus programas eleitorais, trechos de falas na ocasião. O horário de Aécio Neves, candidato do PSDB, usou partes do debate em que o tucano fala da Petrobras, afirmando que a empresa era conduzida com "leviandade", e critica a política econômica de Dilma Rousseff (PT). Outra fala destacada foi a que Aécio anuncia que vai nomear Ministro da Fazenda o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. No fim do programa, ele criticou a propaganda eleitoral do PT.
"O sonho de consumo dos brasileiros é morar na propaganda do PT", disse.
Já a presidente Dilma, abordou seu desempenho no debate, destacando trechos como o que diz que para ser presidente é preciso ter propostas concretas - o que seria uma alfinetada na candidata Marina Silva (PSB). Outra menção a Marina e Aécio aconteceu no momento em que a locutora do programa disse que "ninguém quer a incerteza de uma aventura nem a volta ao passado".
Uma outra parte do tempo de rádio da petista foi dedicado à Saúde. A presidente afirma que "o Brasil é um dos poucos países do mundo com grande população que oferece saúde gratuita", mas admitiu problemas:
"Muito, mas muito mesmo precisa ser feito para ajustar essa estrutura".
A presidente disse ainda que o governo não está de "braços cruzados", citando um aumento do orçamento real da saúde desde 2002 e a criação do programa Mais Médicos. Dilma afirmou que "o mais urgente é combater a demora na realização de exames e consultas com especialistas" e, por isso, prometeu criar o programa Mais Especialidades - uma rede de clínicas que vai concentrar especialistas e estrutura para a realização de exames. Ela disse ainda que vai discutir uma reforma federativa para redistribuir papéis da União, estados e municípios em áreas como a Saúde e a Educação.
Já a candidata Marina Silva (PSB) se defendeu de forma velada da ideia de que teria propostas vagas.
"Nós elaboramos um programa real", disse, afirmando que ele "não é peça de propaganda".
A candidata voltou a prometer que vai governar "com os mais capazes"
"Não nos submetemos à chantagem política de ninguém", afirmou.
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