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A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) afirmou nesta quarta-feira (27) que o avião usado na sua campanha junto com o ex-candidato Eduardo Campos era emprestado. Ela ressaltou que ambos não sabiam de nenhuma irregularidade envolvendo a aeronave. "Nós tínhamos a informação de que era um empréstimo e que seria feito o ressarcimento no prazo legal até o final da campanha", afirmou Marina em entrevista ao Jornal Nacional. "Eu não tinha nenhuma informação quanto a qualquer irregularidade referente ao proprietário do avião", ressaltou a candidata.

Marina Silva lembrou que a Polícia Federal investiga o caso e disse que a verdade não apareceria em uma investigação por parte do partido ou da imprensa. "Nossa determinação é que essas investigações sejam feitas com todo o rigor, para que a população tenha um esclarecimento e para que não seja feita uma injustiça com a memória do Eduardo", disse a candidata. Baixa popularidade

A candidata foi questionada em relação ao desempenho em seu estado natal, o Acre, nas eleições de 2010, quando ficou em terceiro lugar na preferência dos eleitores. "É muito difícil ser profeta na própria terra", disse Marina. "Nós temos que confrontar interesses. Isso fez com que eu tivesse que seguir uma trajetória que não era o caminho mais fácil", explicou.

Marina também atribui seu desempenho ao pouco tempo para propaganda eleitoral na TV e ao fato de concorrer por um partido de pouca expressividade.

Vice

Sobre a escolha de Beto Albuquerque como vice, Marina defendeu sua posição. "Eu e o Beto temos uma visão diferente em relação ao uso de células tronco e em relação aos transgênicos, mas tivemos uma boa relação no Senado, quando ele me ajudou a aprovar a Lei da Mata Atlântica", explicou. "Eu marquei minha trajetória de vida trabalhando com os diferentes, na adversidade", disse a candidata.

Nova política

Marina aproveitou a entrevista para falar sobre a nova política. "Um dos projetos mais importantes nesse momento na história do Brasil é que a gente possa renovar a política", disse. Além disso, ela garantiu que, se eleita, não pretende concorrer à reeleição em 2018. "Como presidente da República quero ser a primeira presidente que assuma o compromisso de não buscar uma nova eleição", disse. "Não quero ter um mandato que comprometa o futuro das próximas gerações", justificou.

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