A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, disse que não vai mudar a estratégia política e manterá tranquilidade em sua campanha, ao comentar o resultado pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (12), na qual aparece em segundo lugar. Ela cobrou a divulgação dos programas de governo dos adversários para que a população discuta as propostas. As informações são da Agência Brasil.
"A sociedade brasileira tem maturidade e no decorrer do processo haverá de firmar seu posicionamento com base nas ideias que estamos apresentando. Nós apresentamos propostas através de um programa. Nossos adversários ainda não apresentaram seus programas. Não vale tudo para ganhar uma eleição", disse, em entrevista, depois de evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
A candidata do PSB também disse que sua proposta de convidar os melhores nomes de cada partido político para compor seu governo é sustentável. "Insustentável é defender que se governe com os piores. Estou dizendo que quero governar com os melhores. E eu acredito que existem pessoas boas em todos os lugares, dentro dos partidos, dentro do Congresso, dentro da gestão pública. Os partidos têm pessoas boas com quem a gente pode dialogar", disse.
Durante o evento na Firjan, Marina comprometeu-se a destinar 10% do PIB (Produto Interno Bruto) à educação, de fomentar escolas de tempo integral, o passe livre para estudantes da rede pública, gastar 10% da arrecadação bruta com a saúde, controlar a inflação e dar autonomia ao Banco Central.
Marina também disse que continuará com investimentos para exploração e produção de petróleo da camada pré-sal, ao mesmo tempo em que investirá em energias alternativas, como a solar, a eólica e a gerada por biomassa. A candidata do PSB chamou o pré-sal de "safra que dá só uma vez" e que, por isso, precisa ser muito bem aproveitada.
Em relação à inovação tecnológica, a candidata defendeu investimentos maiores em centros de pesquisas e acordos de cooperação científica com países como Estados Unidos e China. Perguntada sobre projetos para segurança pública, ela disse que suas propostas são reconhecer que a violência é um problema federal e não apenas dos estados, adotar o Programa Pacto pela Vida (iniciativa do governo pernambucano de redução da violência), ampliar recursos destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública e combater os tráficos de drogas e de armas.
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