A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse nesta sexta-feira (5) que está sendo vítima de ataques, injustiçada por uma "indústria de boatos e mentiras". "Nós estamos sofrendo ataques dos nossos adversários, de forma injusta. Vamos responder sempre com a verdade, apresentando o nosso programa e as nossas propostas e contando com a mobilização da sociedade brasileira", disse em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Marina disse que seus adversários fazem uma campanha "de difamação, de destruição". "Tudo o que está sendo dito no Rio de Janeiro, neste momento, é uma onda de boatos e mentiras, pelo medo que nossos adversários têm dessa forma espontânea como a sociedade brasileira está fazendo, de forma cívica e cidadã, a nossa campanha", frisou.
Reportagem publicada hoje pelo jornal O Dia disse que Marina seria favorável a um projeto de lei que tira recursos de Estados produtores de petróleo como Espírito Santo e Rio de Janeiro. A assessoria de comunicação de Marina disse que a reportagem é mentirosa e que já solicitou um direito de resposta.
Segundo a assessoria, não houve nenhuma mudança de postura e Marina defende o mesmo que defendia Eduardo Campos, ou seja, o que já está definido por lei, que contratos anteriores sejam respeitados e que a nova partilha de royalties só valha para novos contratos. "Vamos responder a todos os ataques de forma mansa e pacífica, pedindo à população que nos ajude a fazer uma campanha de limpeza da campanha", disse Marina. "Sobre pré-sal e sobre o petróleo, uma série de mentiras estão sendo lançadas no Rio de Janeiro. O nosso compromisso é com a exploração do pré-sal sem prejuízo dos Estados produtores em relação aos royalties", completou. E repetiu que em eventual governo pretende usar os recursos do pré-sal para melhorar a qualidade da educação pública.
Marina participou hoje da inauguração de uma "Casa de Marina e Beto", espaço de militância voluntária para a campanha. A candidata falou sobre propostas de políticas inclusivas, em especial na área de educação, com a dona da casa, a cabeleireira Cleide Alves da Silva, que tem um filho deficiente.
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