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A candidata do PSB ao Palácio do Planalto, Marina Silva, respondeu nesta terça-feira (2) às críticas feitas pelo programa eleitoral da presidente Dilma Rousseff na televisão, que comparou a ex-senadora aos ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor de Mello, considerados "salvadores da pátria".

Marina fez uma crítica velada a Dilma e disse que uma pessoa "que nunca foi eleita nem vereadora e foi eleita presidente do Brasil, aí sim poderia parecer Collor de Mello". Apesar de a campanha petista tentar associar a candidata do PSB a Collor, o senador de Alagoas é aliado do governo e já declarou apoio à candidatura da presidente Dilma.

A petista se elegeu em 2010 sem nunca antes ter disputado uma eleição para cargos públicos e hoje tenta desconstruir a imagem de Marina dizendo que a adversária não tem experiência administrativa para governar o Brasil.

Em sabatina promovida pelo jornal "O Estado de S.Paulo", Marina relembrou sua trajetória política e afirmou que a "sociedade brasileira conhece os valores que defendo e a luta que tenho há mais de trinta anos". "A sociedade brasileira me conhece, conhece os valores que defendo, a luta que tenho há mais de trinta anos. Fui vereadora, fui deputada, fui senadora por 16 anos, ministra do Meio Ambiente. Imagina se eu dissesse que uma pessoa que nunca foi eleita nem vereadora fosse eleita presidente do Brasil. Aí sim poderia parecer Collor de Mello", afirmou Marina.

Aécio

A pessebista aproveitou para estocar também Aécio Neves (PSDB), que aparece em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, atrás de Marina e Dilma, empatadas em primeiro lugar. Sem citar o tucano nominalmente, Marina afirmou que nomear ministros antes da eleição reflete "uma certa insegurança".

Em debate na Band, na semana passada, Aécio nomeou o economista Armínio Fraga como ministro da Fazenda de um eventual governo do PSDB. Questionada sobre se faria o mesmo agora, Marina respondeu: "Acho muito temerário esse negócio de andar de salto alto nomeando ministros antes de ser eleito. Se você sente uma certa insegurança do que você está fazendo e dizendo, às vezes precisa fazer esse tipo de movimento, que é para dizer: 'olha, eu sei que vocês têm uma certa insegurança comigo mas o ministro vai ser fulano. Ele que está me garantindo", afirmou.

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