A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, usou o horário eleitoral desta quinta-feira (11) para responder às principais críticas feitas pela campanha da presidente Dilma Rousseff (PT). "Dilma, do PT, ataca Marina Silva, mas o diálogo de Marina é com o povo brasileiro", diz um locutor ao início do programa.

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No formato perguntas e respostas, a propaganda do PSB leva eleitores a questionarem Marina Silva sobre os assuntos sobre os quais ela tem sido mais atacada. "Marina, como fica o Bolsa Família no seu governo?", "Marina, como vai ser a exploração do pré-sal no seu governo?" e "Qual é o papel do Banco Central no seu governo?" foram algumas das perguntas que a ex-senadora respondeu no programa desta quinta (11).

A avaliação dos dirigentes da campanha é de que Marina deve manter postura defensiva no primeiro turno, explicando suas propostas e fazendo o discurso de que é vítima de uma "indústria de boatos e calúnias".

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Enquanto a candidata do PSB dispõe de menos de três minutos no horário eleitoral, a campanha de Dilma conta com mais de 11 minutos para fazer críticas aos adversários. No segundo turno, os dois candidatos tem direito a dez minutos na TV e, então, avaliam os marineiros, será a hora de ir para o ataque.

Nesta quinta (11), Dilma reprisou propaganda em que afirma que seu governo fez combate à corrupção e que ela "tem as mãos limpas". Também foi ao ar novamente o quadro que associa um eventual governo de Marina Silva a mais poder a banqueiros.

Aécio

A propaganda do candidato do PSDB, Aécio Neves, fez uma comparação entre as duas principais adversárias na corrida eleitoral, Dilma Rousseff e Marina Silva, e disse que elas "têm muitas coisas em comum". "Marina e Dilma foram contra o plano real", diz um locutor. "Marina e Dilma, durante o escândalo do mensalão, estavam juntas no governo do PT", prossegue. "Difícil imaginar um governo diferente com qualquer uma delas", conclui.

O tucano ocupa a terceira posição na pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Datafolha nesta quarta (10) e, portanto, estaria fora de um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, Aécio teria 15% dos votos, contra 36% de Dilma e 33% de Marina Silva. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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