A coligação Unidos pelo Brasil, da candidatura à Presidência de Marina Silva (PSB), emitiu uma nota de repúdio ao que chama de "uso criminoso e indevido" da imagem de Marina em material de campanha de cunho "homofóbico e discriminatório" de candidatos à deputado do Rio de Janeiro.
O CNPJ da campanha de Edino Fonseca, que postula uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio pelo PEN, é citado como o responsável pelo conteúdo que inclui críticas ao atual governo e às reivindicações da comunidade LGBT. Além disso, o texto classifica a presidente Dilma Rousseff e a comunidade LGBT de "anticristo". Além de pedir votos para Edino e para o candidato à deputado federal pelo Solidariedade Ezequiel Teixeira, os panfletos pedem que os eleitores votem em Marina Silva.
"A coligação vai acionar a Justiça para a busca e apreensão, bem como proibição de distribuição do material, que estimula o ódio e a violência contra pautas diferenciadas dos movimentos feminista e negro", diz a nota.
A coligação também reitera que o programa de governo de Marina "não deixa dúvidas quanto à cultura de paz e de garantia ampla dos direitos humanos".
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