Candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva falou pela primeira vez nesta segunda-feira (25) sobre a polêmica que envolve o jato utilizado por Eduardo Campos na quarta-feira (13), dia do acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e outras seis pessoas. Segundo a ex-senadora, o PSB "está juntando as informações e, entre hoje e amanhã, estará dando as explicações necessárias".
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A Polícia Federal investiga o uso da aeronave e a possibilidade dela ter sido comprado por meio de caixa dois empresarial ou do partido. O avião também não aparece na primeira prestação de contas da campanha do PSB ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em visita à 23ª Bienal do Livro, em São Paulo, Marina disse que, além das explicações legais sobre o uso do jato, o PSB "tem a preocupação de que os esclarecimentos sobre as razões do acidente sejam dados".
"Queremos que sejam dadas as explicações de acordo com a materialidade dos fatos e, para termos a materialidade dos fatos, é preciso que haja tempo necessário para que essas explicações tenham as devidas bases legais", disse a presidenciável.
O PSB contratou um escritório de advocacia para cuidar do caso e, até agora, nenhum integrante do partido, nem mesmo Marina, deu explicações claras sobre o assunto.
Resposta oficial
O candidato a vice na chapa do PSB à Presidência, deputado Beto Albuquerque (RS), é quem tem se escalado desde sexta-feira (22) para responder às questões sobre o jato. Ao lado de Marina, costuma repetir que o partido "está juntando as informações necessárias".
Nesta segunda (25) não foi diferente. Albuquerque disse que "preferia responder [a pergunta sobre o uso do avião] porque essa é uma responsabilidade do partido". Marina apenas assentiu e deu lugar ao vice diante das câmeras. No entanto, acabou questionada pelos jornalistas para que fosse ela quem desse a palavra final.
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