Sete candidatos à Presidência já foram do PT

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Não é só a corrida presidencial que os candidatos "mais à esquerda" têm em comum: todos eles, em algum momento, já passaram pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) ajudaram a fundar o partido em 1980, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas acabaram tendo divergências com o partido, algumas evidentes até hoje.

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Apesar de a temática social estar bastante presente na campanha da atual candidata do partido, Dilma Rousseff, com ênfase aos projetos que permitiram que, segundo ela, 36 milhões de pessoas saíssem da miséria, os candidatos do PCB, PCO e PSTU vão além. Eles falam sobre a construção de um "poder popular", no qual os trabalhadores terão mais direitos e mais possibilidades para influenciar as decisões políticas.

Quem tem um discurso mais ameno é candidato Eduardo Jorge, que pertencia ao PT até 2003 e fala em equilíbrio entre economia, trabalho, meio ambiente e justiça social. Ainda assim, ele defende abertamente a legalização das drogas e o aborto, temas evitados por Dilma. Luciana Genro (PSOL), que também se posiciona a favor destes temas e crítica o atual governo, foi deputada estadual e federal pelo PT.

Marina Silva (PSB), que hoje faz parte de uma rede política autodeclarada "nem de direita, nem de esquerda", a Rede Sustentabilidade, fez parte do PT entre 1995 e 2009. Como candidata do PSB, tem atacado Dilma, mas já declarou que seu governo deve dialogar com todos os partidos, organizações e movimentos sociais.