O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), evitou tomar posição em relação às declarações do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes, que lançou no domingo (14) governador Sérgio Cabral como candidato a vice da presidente Dilma Rousseff em 2014.
Lobão disse, durante evento nesta segunda-feira (15), em Manaus, que esta é uma "questão de natureza política" e que os integrantes de seu partido tomarão as decisões sobre o assunto somente em 2014."Estamos ainda em 2012 e não devemos atravessar o rio antes de chegar à margem dele", disse o ministro ao ser questionado sobre o que achava de uma futura substituição do atual vice-presidente, Michel Temer, pelo governador do Rio, como sugeriu Paes.
O ministro, que é próximo ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), visitou pela manhã uma subestação a 30 km do centro de Manaus que vai receber energia transmitida pelo linhão de Tucuruí, que inicia no Pará.
No domingo (14), quando sugeriu a substituição no cargo de vice durante a 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, o prefeito do Rio disse que "gosta" do atual vice-presidente e o "respeita", mas que "agora é a vez do governador Sérgio Cabral ser o vice".
A declaração de Paes, antes mesmo do segundo turno, atingiu três adversários da base aliada de Dilma de uma só vez: o senador Lindberg Farias (PT-RJ), o grupo de Temer e o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que também pleiteia o cargo de vice.
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