Em palanque ao lado do candidato Paulo Souto (DEM), que lidera as pesquisas para o governo da Bahia, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) pediu nesta quinta-feira (18) ajuda "para tirar o PT do poder no Brasil". "Você vai ganhar a eleição na Bahia, Paulo, mas me ajude a fazer a obra completa, me ajude a tirar o PT do poder do Brasil", afirmou Aécio, que procurou reforçar o "discurso da virada" em relação ao seu desempenho na eleição.
"A minha palavra hoje tem um sentido especial: ninguém ganha eleição de véspera. A eleição se decidirá no dia 5 de outubro, quando todo brasileiro se levantar e se encaminhar para a urna para dizer o que quer para o seu futuro", disse o tucano em comício.
Aécio fez campanha em Itabuna, no sul da Bahia, ao lado de Souto, do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e do candidato ao Senado na chapa de Souto, Geddel Vieira Lima (PMDB).
Segundo pesquisa Ibope divulgada nesta semana, Aécio subiu de 15% para 19% das preferências em relação à semana anterior. A presidente Dilma Rousseff tem 36%, e Marina Silva (PSB), 30%.
Na Bahia, de acordo com levantamento do Ibope de 6 a 9 de setembro, Souto tem 46% das intenções de voto, ante 24% do petista Rui Costa e 6% de Lidice da Mata (PSB).
ELOGIOSO candidato do PSDB ao Planalto dedicou a maior parte do discurso, de cerca de dez minutos, a elogiar os aliados locais. Classificou ACM Neto como "mais completo homem público de sua geração" e afirmou que Geddel teria trânsito livre num eventual gabinete presidencial tucano.
Citou "competência e valores morais" de Souto e afirmou que o candidato irá "encerrar esse ciclo perverso de governo do PT" na Bahia --a sigla governa o Estado desde 2007, após o próprio Souto perder a eleição para o atual governador, Jaques Wagner (PT).
Aécio disse ser "hora de arregaçar as mangas" e afirmou que não haverá "terceirização de responsabilidades" em sua eventual gestão. Também criticou a condução atual da economia ("inflação, recessão e fuga dos empregos"), citou o ex-governador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007) e disse que "a partir de agora tudo vai mudar".
Em entrevista, o tucano citou o programa Nordeste Forte, que apresentou para a região, defendeu investimentos em turismo e disse estar "extremamente otimista" diante das últimas semanas de campanha antes do primeiro turno.
INCIDENTE COM GALOUm eleitor que tentou dar um galo a Aécio durante caminhada do candidato pela cidade acabou provocando uma confusão.
O homem, que estampava adesivos de Aécio nas roupas, foi contido por três seguranças, que assustaram a ave. Após o incidente com o galo, Aécio continuou o trajeto em um pequeno veículo.
Após o discurso em frente a uma praça, Aécio desceu do pequeno trio elétrico e tomou um suco numa lanchonete.
O trecho do discurso que mais motivou manifestações de apoio do público foi quando o tucano prometeu acabar com o que chamou de "insegurança jurídica" no campo. "[Vou] dar paz para quem queira trabalhar", disse.Índios tupinambá e fazendeiros estão em conflito pela posse de terras na região de Itabuna desde o final de 2012. Cerca de 150 fazendas estão ocupadas pelos índios, numa ação que classificam como "retomada".
Os indígenas querem a demarcação de uma área de 47,3 mil hectares situada entre os municípios de Ilhéus, Uma e Buerarema.
- Site de apoio a Dilma descumpre decisão e exibe críticas a Marina
- Justiça Eleitoral apreende jornal de campanha de Requião em Foz do Iguaçu
- Arrecadação online caminha para 2º fracasso seguido
- Aécio aborda mortalidade infantil; PT e PSB repetem tema
- Alckmin é multado por propaganda eleitoral em templo
- Janot é contra dar direito de resposta para Marina
- Marina desabafa e diz que adversários a descrevem como "exterminadora do futuro"
- Imagem de afiliada da Globo fica congelada com candidato do DEM por 24h na BA
- Requião e Gleisi participam hoje de debate em TV do interior
- Simulador do TSE permite "testar" a urna eletrônica
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil