Em nota enviada à imprensa nesta quarta-feira (20), a Aeronáutica afirmou que não trabalha com "causas", mas com "fatores contribuintes" do acidente aéreo que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas em Santos (SP) na última quarta-feira (13).
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Responsável pelas investigações, a Aeronáutica informou que a "causa se refere a um fator que se sobressai, que seja preponderante, e a investigação não elege um fator como o principal". "Desta forma, qualquer análise de fatores isolados pode ocasionar conclusões precipitadas ou equivocadas", afirma o texto.
No texto, a Aeronáutica também informou que já foram iniciadas as "entrevistas" de familiares e testemunhas do acidente, bem como a análise inicial dos motores recuperados no local da queda da aeronave. A Força Aérea afirma ainda que não há prazo determinado para o fim das investigações.
"O Relatório Final busca reproduzir a dinâmica da ocorrência aeronáutica e emite as recomendações de segurança de voo para evitar que acidentes semelhantes se repitam", afirma a nota.
Acidente
O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Henrique Accioly Campos, 49, morreu no último dia 13 em acidente aéreo em Santos, litoral paulista, onde cumpriria agenda de campanha. O jato Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, partira do Rio e caiu em área residencial.
Dois pilotos e quatro assessores também morreram, e sete pessoas em solo ficaram feridas. Os restos mortais removidos do local do acidente chegaram na noite de quarta na unidade do IML (Instituto Médico Legal) na rua Teodoro Sampaio, no bairro Pinheiros, em São Paulo. A Aeronáutica investiga a queda.
Governador de Pernambuco por dois mandatos, ministro na gestão Lula, presidente do PSB e ex-deputado federal, Campos estava em terceiro lugar na corrida ao Planalto, com 8% no Datafolha. Conciliador, era considerado um expoente da nova geração da política.
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