Subiu para 55 o número de candidatos presos por crime eleitoral no país - 33 casos a mais do que o balanço do fim da manhã.

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De acordo com o terceiro boletim de ocorrências divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde deste domingo (5), do total de presos até então, 22 foram por boca de urna e 11 por transporte ilegal de eleitores.

Mais sete candidatos foram presos por terem divulgado irregularmente propaganda, e quatro por fornecimento ilegal de alimento. Das 1.662 ocorrências registradas até pouco depois das 14h, 264 envolviam diretamente candidatos e 1.398 eleitores.

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Em 209 ocorrências envolvendo candidatos – mas que não resultaram em prisão – 53 foram devido a boca de urna. Outras 120 foram por divulgação de propaganda e oito por corrupção eleitoral.

O TSE contabiliza 496 prisões de não candidatos. Do total, 310 por boca de urna; 71 por divulgação de propaganda; 22 por transporte ilegal de eleitores; e 36 por corrupção eleitoral.

Urnas

O último balanço do TSE mostra que 1.869 urnas eletrônicas foram substituídas por apresentarem algum tipo de defeito, o que representa 0,38% do total. Nas eleições passadas, ao longo de todo o dia de votação, 0,72% das urnas precisaram ser trocadas. Além disso, duas seções eleitorais estão usando urnas de lona e promovendo a votação manual.

Biometria

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O presidente do TSE, Dias Toffoli, disse acreditar que o sistema de identificação biométrico, através da impressão digital, não deve atrasar o processo eleitoral.Ele destacou que no Distrito Federal, onde 100% dos eleitores estão sendo identificados pelas digitais, há casos pontuais em que houve demora, mas num numero incapaz de atrasar todo o processo.

Toffoli disse que nem todos os eleitores e mesários estão acostumados com o sistema e fez uma comparação com um automóvel. "Quando se compra um carro novo as vezes não se sabe onde liga a luz ou abre o tanque de combustível, mas tudo isso faz parte do aprendizado", disse.