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O senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB à Presidência da República, afirmou neste domingo (3) que "o Brasil se transformou em um gigantesco cemitério de obras inacabadas e com sobrepreço". A crítica do tucano foi dirigida ao atraso em projetos do governo federal.

Levantamento feito pela Folha com base no balanço oficial dos primeiros quatros meses de execução da primeira versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançada em 2007, mostra que dos 101 projetos destacados pelo Planalto como mais importantes, 27 não foram concluídos e quatro foram abandonados.

Os projetos mais relevantes do PAC 1 custariam aos cofres públicos R$ 156 bilhões, de acordo com as estimativas iniciais. Atualmente, esse valor já está em R$ 272 bilhões.

Apesar disso, o governo já prepara uma terceira versão do PAC, embora não haja ainda anúncio oficial sobre o formato do programa.

Em discurso para aliados em São José dos Campos (a 97 km de São Paulo), Aécio fez ataques à política econômica do governo, disse que o Brasil vive clima de "insegurança" e que o PT "fracassou na gestão do Estado".

"Fracassaram também na melhoria dos nossos indicadores sociais", disse, criticando a posição do país em rankings internacionais de saúde e educação.

O mineiro estava acompanhado de representantes tucanos no Estado, entre eles o senador e candidato a vice Aloysio Nunes, o ex-governador de São Paulo e candidato ao Senado José Serra e o governador Geraldo Alckmin.

Em compromisso de campanha, eles fizeram passeata pelo mercado municipal da cidade. Comeram pastel na barraca de um dos comerciantes, conversaram com vendedores e se dirigiram para o diretório municipal do partido, onde foi montado palanque para convidados.

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