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No interior, religiosos, comunicadores, atuais vereadores e sindicalistas são aposta

Em algumas das principais cidades do interior do estado, os partidos apostam em religiosos, professores, apresentadores de TV, líderes sindicais e em alguns dos atuais vereadores para conquistar um grande volume de votos e, assim, ter mais chances de ampliar o espaço da legenda no Legislativo do município.

Em Londrina (Norte do estado), a coligação entre PP, PR e PRB conta com a reeleição dos atuais vereadores pelo PP e a eleição dos pastores Emanoel Gomes (PRB) e João Mendes (PP). A ex-vereadora e ex-deputada estadual Elza Correia (PMDB) é a aposta do partido, diz o presidente do PMDB, Leonilso Jaqueta.

Apostas parecidas são encontradas em Maringá (Norte do Estado). Segundo Marino Gonçalves, presidente do PT na cidade, dois vereadores pelo partido, Mario Verri e Humberto Henrique, e Dr. Manoel Sobrinho (PCdoB) são os puxadores de votos da chapa. Para o presidente do PP, Marco Rocha Loures, os nomes mais populares da coligação são os dos candidatos Bravin, Zebrão e Dr. Heine Macieira, além do apresentador de TV Negrão Sorriso e a assistente social Carmem Inocente. O vereador Dr. Sabóia e o apresentador de TV Oseias Miranda são apontados como destaques do PMN.

Os líderes partidários em Cascavel (Oeste do estado) preferem não citar nomes de puxadores de votos, mas admitem que alguns candidatos se destacam. O presidente do PMDB local, Walter Parcianello, acredita na eleição de três vereadores, um deles com a sobra dos votos dos demais. "Temos sete ou oito puxadores de votos." Já o PT, que não elegeu vereadores nas últimas eleições e está coligado com o PRB, PPL e PCdoB, aposta nas lideranças sindicais para voltar à Câmara de Cascavel.

Mesmo com oito cadeiras a mais, a previsão é de que o plenário da Câmara de vereadores de Ponta Grossa (na Região dos Campos Gerais) seja dominado por nomes já conhecidos no ano que vem. O presidente do PPS e candidato a prefeito, Marcelo Rangel, acredita nos políticos tradicionais da chapa (PPS, PMN, PSD e PP). "Temos os vereadores Alysson Zampieri, Júlio Küller e George de Oliveira, e outros três ex-vereadores." O PT, coligado ao PCdoB, aposta na reeleição da professora Ana Maria. "Esperamos obter entre quatro e cinco vagas", afirma o coordenador da campanha, Luiz Slompo.

Com informações de Luiz Carlos da Cruz, da sucursal em Cascavel; Juliana Gonçalves, correspondente em Londrina; Derek Kubaski, especial para a Gazeta do Povo, correspondente em Ponta Grossa, e Octávio Rossi, correspondente em Maringá.

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Na corrida pelas vagas à Câmara de Vereadores de Curitiba, os partidos e coligações apostam na força de candidatos puxadores de votos para conquistar mais cadeiras no Legislativo municipal. Como no sistema político brasileiro o voto de cada candidato é computado para o partido ou coligação a que ele pertence e depois dividido pelo quociente eleitoral para saber quantas cadeiras no Legislativo a legenda conquistou, ter candidatos "bons de voto" é considerado fundamental para um resultado positivo nas urnas. Pensando nisso, os partidos apostam em políticos de famílias tradicionais, religiosos e candidatos com grande exposição na mídia, como apresentadores de TV, para ampliar a chance de ter mais espaço na Câmara a partir de 2013.

Na chapa formada por PSC e PTdoB, que apoia o candidato a prefeito Ratinho Jr. (PSC), a aposta é em um sobrenome tradicional da política paranaense: Bruno Pessuti (PSC), filho do ex-governador Orlando Pessuti. Além dele, a ex-deputada estadual Arlete Caramês (PSC), conhecida como Arlete, Mãe do Guilherme, é apontada como outra candidata forte da chapa.

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"Estamos confiantes em eleger de oito a dez vereadores", diz o presidente municipal do PSC, Antonio Borges dos Reis. Atualmente, o partido possui apenas uma cadeira na Câmara de Curitiba, ocupada por Julião Sobota.

O atual vereador Pastor Valdemir Soares (PRB), segundo colocado nas eleições proporcionais de 2008, é o grande puxador de votos na chapa de apoio ao prefeito e candidato à reeleição, Luciano Ducci (PSB), aponta Ubirajara Schreider, presidente local do PSB. No PV a aposta é a transferência de votos do atual deputado estadual e ex-vereador Roberto Acciolli ao seu filho, o também apresentador de TV, Cristiano Santos. Acciolli foi o primeiro colocado na última disputa à Câmara Municipal, com mais de 17 mil votos.

Junto com o PT e o PDT, o PV integra a chapa do candidato Gustavo Fruet (PDT). "Temos também o atual vereador Paulo Salamuni, que se destacou na oposição da Câmara neste mandato", aponta o vice-presidente do partido no Paraná, o deputado estadual Rasca Rodrigues.

O coordenador da campanha de vereadores da coligação de Fruet, Edson Feltrin, prefere não citar nomes de puxadores de votos. "Espero que todos sejam [bem votados]. Para conseguir uma cadeira na Câmara, a coligação ou partido tem de fazer, pelo menos, 25 mil votos e acredito que nenhum candidato tenha essa capacidade", diz.

Legenda

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O PMDB, que lançou Rafael Greca como concorrente a prefeito e formou chapa pura nas eleições majoritária e proporcional, vai investir na campanha do voto na legenda – quando o eleitor vota no partido, não no candidato a vereador. "Acreditamos na eleição de dois vereadores apenas com o voto no partido", diz o presidente municipal do PMDB, Doático Santos.

17 mil votos foram conquistados por Roberto Acciolli na eleição de 2008 para a Câmara de Curitiba. Ele foi o primeiro colocado na dispta.

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