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Três partidos formalizaram, nesta quinta-feira (11), seus apoios aos candidatos que disputam o segundo turno nas eleições de São Paulo. O PTB entrou na campanha do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Já o PMDB formalizou apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad.

Em discurso, Serra afirmou que "São Paulo não é conduzida por ninguém, exceto pelo paulistano". Na mesma linha, o presidente do PTB no Estado, deputado estadual Campos Machado, justificou o apoio a ele dizendo que São Paulo não pode ficar "à mercê de marionetes", numa referência ao fato de o candidato do PT, Fernando Haddad, ser afilhado político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. Depois de receber o apoio do PTB, Serra seguiu para o Sindicato dos Metalúrgicos, no bairro da Liberdade, centro da capital, para ganhar a adesão formal do PDT à candidatura neste segundo turno das eleições municipais.

O apoio do PDT ao ex-governador de São Paulo é capitaneado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, candidato derrotado neste primeiro turno das eleições. Nesta quarta-feira (10), o a cúpula do PT ainda tentou obter o apoio dos pedetistas para a candidatura de Haddad nesta corrida eleitoral. O coordenador da campanha de Serra, Edson Aparecido, classificou o movimento do PT em tentar angariar o apoio do PDT como "deselegante", pois Paulinho havia anunciado nesta terça-feira (09) que o apoiaria neste segundo turno em São Paulo.

PMDB e Haddad

No caso de Haddad, o apoio do PMDB foi formalizado em reunião no escritório político do vice-presidente da República, Michel Temer. No encontro, seguido pela assinatura "de um termo de entendimento" entre as legendas, Temer negou que o apoio ao candidato petista esteja relacionado a uma eventual inclusão do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) em uma futura reforma ministerial do governo Dilma Rousseff. "Isso é uma maldade", respondeu. "Estou ganhando ministério há cinco anos", ironizou Chalita, candidato derrotado neste primeiro turno das eleições para a Prefeitura.

Durante a coletiva, foi ressaltado o acordo no qual o candidato do PT se comprometeu a incluir em seu programa de governo propostas da campanha de Chalita, como o projeto das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e o Centro de Monitoramento de Segurança (inspirado no projeto do prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). À Agência Estado, Chalita admitiu que a opção por Haddad foi "fácil para ele". "Para mim foi fácil queria ter anunciado no domingo", disse o deputado federal. O acordo não havia saído porque o PMDB negocia neutralidade do PT em cidades estratégicas para o partido, como Mauá, na Grande São Paulo, Natal e Florianópolis.

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