Com os olhos marejados, o candidato derrotado do PT à Prefeitura de Salvador (BA), Nelson Pelegrino, disse em entrevista hoje que as greves da Polícia Militar e dos professores do Estado "tiveram influência muito grande no processo eleitoral".
"Não tenho a menor dúvida disso", declarou ele. "O candidato vitorioso se aproveitou de uma conjuntura e se beneficiou dela", afirmou o petista, referindo-se a ACM Neto, eleito com 53,51% dos votos válidos.
Pelegrino disse que foi "vítima de uma sórdida campanha" e que acompanhará o tratamento dado pelo democrata aos seus funcionários. "Vamos ver agora como ele [ACM Neto] vai tratar os servidores."
As greves desgastaram o governador do Estado, Jaques Wagner (PT), e foram usadas pelo DEM para atacar Pelegrino na campanha eleitoral.
A paralisação da PM, realizada no início do ano, durou quase duas semanas, e a dos professores, 115 dias, só terminando no início de agosto, em plena campanha.
Sem um discurso conciliador, Pelegrino disse que a futura administração democrata será uma "continuidade da atual" --comandada pelo PP e que tem alta rejeição popular-- e afirmou que, na oposição, cobrará os compromissos feitos pelo prefeito eleito durante o processo eleitoral.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião