Estratégico na campanha de 2010, o apelo feminista da candidatura Dilma Rousseff (PT) não resistiu a três anos e meio de mandato e chega às eleições de 2014 com pouco fôlego. Se em 2010 houve mobilização para dar uma identidade feminina à campanha, neste ano o tema recebe tratamento secundário.

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Nas 25 páginas do programa de governo, o tema é tratado de modo vago e tem apenas um parágrafo. Para esta campanha reciclou-se o programa Mulher: Viver sem Violência, que previa a criação de centros contra a violência de gênero.

O esvaziamento é reflexo também da fragilidade da imagem construída por seus marqueteiros há quatro anos. Às vésperas do primeiro turno em 2010, o então presidente Lula alertou a cúpula da campanha que Dilma liderava as pesquisas com mais intenções de voto entre os homens do que entre as mulheres.

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