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A iniciativa não é nova, mas válida para um país onde milhões de pessoas não sabem como funciona o sistema político. Cerca de 150 jovens empreendedores da comunidade Global Shapers espalhados por dez cidades brasileiras lançaram o Politize, projeto de um portal relacionado a educação política. O objetivo é, de uma forma diferenciada, informar a população como funciona os sistemas eleitoral e político brasileiros.

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A ideia surgiu no ano passado, após as dezenas de manifestações que se espalharam pelo país pedindo melhorias, entre elas, na política nacional. De acordo com um dos idealizadores do Politize, Diego Calegari, apesar da participação maciça dos jovens nos movimentos de rua, muitos ainda se deparam com dúvidas em relação aos processos eleitorais.

"O interesse [pela política] aumentou, mas o desconhecimento ainda é enorme. As pessoas não sabem dos processos. Quando não se entende, mais difícil participar", afirma Calegari. "Existe uma lacuna que precisa ser preenchida. O Politize vem para isso", complementa.

O portal irá apresentar, por meio de vídeos, infográficos, games e textos, questões do dia a dia da política nacional como sistema eleitoral e dos partidos, os papéis dos agentes público, elaboração das leis, uso do dinheiro público, entre outros tópicos.

A proposta do grupo é colocar o projeto piloto no ar em março do próximo ano, focando nas eleições de 2016. Porém, ao longo dos meses que antecedem os pleitos, "pílulas" de conteúdo serão apresentadas. "Precisamos mostrar que política não é só nas eleições, mas um processo continuo", reforça Diego.

Para isso, o grupo busca financiamento coletivo pelo site Cartase (http://catarse.me/pt/politize). O valor estipulado para o desenvolvimento do piloto é de R$ 64 mil, sendo que R$ 13 mil já foram doados. "Queremos que as pessoas construam junto", ressalta Calegari.

Plano B

O prazo para arrecadar o valor estipulado é final de outubro. Porém, os empreendedores trabalham com um plano B, caso o objetivo não seja alcançado. O grupo tem feito contato com "potenciais investidores".

O planejamento inicial é que essas empresas entrem no projeto apenas na segunda etapa, com doações para manutenção e aprimoramento dos conteúdos. "Mas alguns investidores já se comprometeram a ajudar em caso de não conseguirmos pelo site de financiamento coletivo", aponta o idealizador.

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