Apenas um dia após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem defender que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja candidato em 2018. Apesar disso, ele afirmou que o movimento de articulação para que Lula concorra novamente ao Planalto ainda não começou porque a eleição de 2014 acabou de ser concluída. "Isso ainda não existe porque a presidente acabou de ser eleita. Mas eu pessoalmente defendo essa alternativa", destacou. Falcão também afirmou que o novo governo de Dilma terá como prioridades a reforma política e a "regulação do sistema democrático da mídia". "Vamos continuar insistindo para a regulação da mídia; é uma das mais importantes ao lado da reforma política", disse.
Ele afirmou que a proposta para democratização da mídia se dirige a veículos de radiodifusão e não inclui jornais e revistas e reforçou que não tem a intenção de censurar veículos. "Sobre a democratização dos meios de comunicação, que não afeta a mídia impressa, a Constituição prevê em seu artigo 220 a mais ampla liberdade de expressão do pensamento. Agora, o mesmo item que trata da comunicação social proíbe a existência de oligopólios e monopólios na comunicação", disse. "Vamos continuar insistindo para regulamentar a Constituição."
Falcão citou a Inglaterra para justificar a existência de agências reguladoras e defendeu a reforma da mídia. "Considero a mais importante depois da reforma política. Espero que nosso governo junto com o Congresso possa avançar nessa direção, assim como a maioria dos países democráticos têm agências reguladoras, como a Inglaterra."
O presidente do PT afirmou ainda que o projeto apresentado pelo ex-ministro Franklin Martins pode ser "um bom ponto de partida" para que o processo de reforma da mídia seja discutido. Falcão disse que a dificuldade de fazer mudanças na mídia por meio do Legislativo se deve ao fato de muitos parlamentares terem concessões de rádio e TV. "Um dos pontos é não permitir que aqueles que concedem possam conceder para si mesmos", disse, ressaltando que, para isso, será preciso criar um mandato de transição.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Saúde de Lula ameaça estabilidade do Governo em momento crítico; acompanhe o Sem Rodeios
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião