O Partido Republicano Progressista (PRP) anunciou neste domingo (3) que substituiu o candidato a vice-governador da chapa que vai concorrer ao governo do estado do Paraná nas eleições deste ano. Antes, o odontólogo Valfredo Dzazio sairia ao lado do candidato a governador, Ogier Buchi. Agora, o advogado Élson de Almeida Ribas Filho será o nome que aparecerá junto do de Ogier. O partido também aproveitou para promover outras três mudanças na sua lista de candidatos no Paraná.
O presidente do PRP, Jorge Luiz de Paula Martins, confirmou as informações e citou que a decisão foi tomada porque Dzazio responde a algumas irregularidades na prestação de contas da campanha eleitoral de 2012. Na ocasião, o político disputou uma vaga de vereador pela cidade de Ponta Grossa. "Não há briga, prevaleceu o bom senso. Tomamos a atitude antes que TRE [Tribunal Regional Eleitoral] pudesse tomar alguma providência mais ácida."
Martins esclareceu que o partido aproveitou que a mudança no nome do vice foi necessária para promover outras alterações. Com isso, Celso Luiz Soares Rocha, que era suplente à vaga ao Senado, foi substituído por Ceslau Makovski. Outros candidatos que deixarão de concorrer nas eleições deste ano são Evani Aparecida Caldas de Lima e Edite Correa de Arruda. Essas duas últimas seriam candidatas a deputada estadual e a princípio não serão substituídas.
O partido também deve substituir Antonio Pereira Tinoco, mas a decisão ainda não foi ratificada pelo TRE-PR, de acordo com Martins.
Veja como ficou a chapa do PRP
Coligação: PRPPartidos: PRPGovernador: Ogier BuchiVice-governador: Élson de Almeida Ribas FilhoSenador: Mauri Viana PereiraSuplentes: Ceslau Makovski e Paulo Antonio Pereira Tinoco (também deve ser substituído, mas ainda não teve confirmação do TRE-PR).
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião