O comando do PT formalizou ontem a estratégia dos ataques feitos pela campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff à sua adversária Marina Silva (PSB), que se tornou a principal adversária da petista na disputa pelo Palácio do Planalto.
O PT tenta colar em Marina o rótulo do retrocesso. Para o presidente do PT, Rui Falcão, Marina representa um projeto "antipopular, antinacional, ortodoxo do ponto de vista econômico, conservador do ponto de vista dos diretos humanos, regressivo na reforma política e que prejudica o trabalhador".
Os novos ataques também foram repetidos em documento divulgado pela cúpula do PT. O texto fala que Marina tem "propostas radicais", similares às de Aécio Neves (PSDB), e que os dois oposicionistas "vestem a fantasia da mudança".
O PT vai chamar a militância a combater propostas de Marina como autonomia do Banco Central, redução do papel dos bancos públicos, a mudança na política externa e a revisão das regras do Pré-sal. Falcão disse que a Petrobras pode "quebrar" com Marina.
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