Em meio a um público estimado de 100 mil a 150 mil pessoas, o funeral do candidato do PSB Eduardo Campos, hoje, deve se transformar no maior evento da política brasileira dos últimos tempos. No Palácio do Campo das Princesas, no centro de Recife, estarão concentrados num mesmo espaço antigos e novos aliados, adversários na disputa presidencial, parlamentares, governadores, prefeitos, empresários e representantes de países com que o Brasil mantém relações diplomáticas.
Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devem comparecer à cerimônia a presidente Dilma Rousseff e o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. A vice de chapa de Campos, Marina Silva, também viajou ontem para o Recife.
As autoridades terão acesso à calçada do Palácio, onde ficarão os caixões de Campos, de seu assessor de imprensa Carlos Percol e do fotógrafo Alexandre Severo. Os familiares ficarão ao lado dos caixões, que serão identificados por fotos das vítimas do acidente aéreo de Santos. Os organizadores instalaram uma estrutura metálica coberta para proteger a área do sol e da expectativa de chuva. Grades separarão o público das autoridades. Foi planejado um corredor para que eleitores e admiradores de Campos se despeçam do ex-governador de Pernambuco.
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