Requião diz que não se arrepende de ter pedido votos para o deputado André Vargas

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O candidato do PMDB ao governo do Paraná, Roberto Requião, disse nesta quarta-feira (17), em entrevista ao telejornal Paraná TV 1º Edição, da RPCTV, que não se arrepende de ter pedido votos para o deputado André Vargas, que foi expulso do PT e corre risco de ser cassado. Conforme Requião, naquele momento ele tinha uma parceria com o PT e não sabia sobre o suposto envolvimento do parlamentar com o doleiro Alberto Youssef. O candidato lembrou, ainda, que vários membros do PT o ajudaram a fazer um bom governo.

Requião foi o terceiro entrevistado do telejornal, que conversou na segunda-feira (16) com Beto Richa (PSDB) e no dia seguinte com Gleisi Hoffmann (PT).

Apesar da parceria histórica, Requião disse que, caso passe ao segundo turno contra Beto Richa (PSDB), não pretende pedir votos à candidata petista, Gleisi Hoffmann. "A Gleisi deve avaliar", disse.

O candidato também voltou a justificar o recebimento de sua aposentadoria como ex-governador do estado por precisar pagar indenizações a "bandidos" que diz ter perseguido, como o delegado João Ricardo Képes Noronha, investigado pela CPI do Narcotráfico em 2000 e que processou Requião justamente por ter sido chamado de "bandido" em um programa de televisão.

Como havia feito no horário eleitoral de rádio desta manhã, Requião aproveitou para expressar preocupação com o sistema prisional do estado, que teve com 22 rebeliões este ano, uma delas em curso, em Piraquara.

Ele falou, ainda, que vai baixar a tarifa de energia e congelar a de água, se for eleito. O candidato pretende também diminuir os lucros dos sócios privados da Copel e, em última instância, tirá-los da empresa. "Os sócios privados nunca investiram nada na Copel", declarou.