Três mil funcionários públicos participaram depois do expediente de sexta-feira de um evento de campanha do governador Beto Richa (PSDB). Os funcionários ocuparam o barracão do partido no Centro Cívico, onde era distribuído material de campanha e um carro de som tocava o jingle do candidato. Também foram distribuídas fichas para que os servidores preenchessem para fazer parte da campanha por meio das redes sociais. Richa chegou acompanhado da mulher, Fernanda, de deputados estaduais, federais e secretários do estado.
Discursaram a mulher de Beto, Fernanda, o filho Marcello, o coordenador-geral da campanha, deputado federal Eduardo Sciarra (PSD), e o deputado estadual Ney Leprevost (PSD). Todos afirmaram que a participação dos servidores durante a campanha será essencial. Richa foi o último a falar e afirmou que o seu "exército" começou a ser criado ainda em 2004, quando se candidatou à prefeitura de Curitiba e "ficou ainda maior" quando ele assumiu o governo. Richa pediu aos servidores apoio na campanha.
"Ninguém faz nada sozinho. Se o Paraná é um dos melhores estados da nação é porque uma equipe competente trabalha junto comigo", afirmou o governador. Richa também falou sobre ataques que deve sofrer durante a campanha. "Vão tentar me difamar, mas contra números não há argumentos", disse o candidato. Richa ainda pediu votos para o senador Alvaro Dias e para o candidato de seu partido à Presidência, Aécio Neves. Fechando o discurso, Richa afirmou que irá lutar contra os interesses dos "poderosos". "Vou com o machado na mão e a faca entre os dentes, lutar contra a campanha dos poderosos".
Legalidade
De acordo com o advogado especialista em direito eleitoral Paulo Batista Valério, como o encontro com os servidores foi feito fora do horário do expediente e não houve uma convocação oficial, não se pode dizer que tenha havido crime eleitoral. "Só existiria crime caso houvesse abuso de autoridade, que não foi o caso", afirmou.
Deixe sua opinião