O Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de municípios com votação biométrica no pleito de outubro, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Ao todo, 752.026 eleitores, em 186 cidades, serão identificados, no domingo (5), por meio da impressão digital.
O maior colégio eleitoral com voto biométrico no estado é Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre: 238.931 eleitores estão aptos a votar em 750 seções. A biometria no Rio Grande do Sul começou nas eleições de 2010.
O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-RS, Daniel Wobeto, informou que a previsão do tribunal é que, até 2022, a biometria esteja implantada em todo o estado. "É um processo irreversível porque traz mais segurança".
O Rio Grande do Sul tem 8.392.033 eleitores aptos a votar em 497 municípios. É o quinto colégio eleitoral, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais, do Rio de Janeiro e da Bahia.
O eleitor tem até oito tentativas de identificação por meio da impressão digital. Segundo Wobeto, a estimativa é que o eleitor gaúcho, identificado pela biometria, deve gastar cerca de um minuto e 30 segundos em média. "Vamos monitorar essa situação do tempo que o eleitor está levando para votar no dia das eleições".
Este ano, quase 22 milhões de eleitores, em todo Brasil, serão identificados por meio da impressão digital na hora de votar. O Tribunal Superior Eleitoral estima que o eleitor deve gastar por volta de um minuto e 14 segundos na urna. O tempo é uma média que considera tanto o sistema convencional como a identificação biométrica e é calculado do momento em que o eleitor se identifica perante o mesário e se dirige à urna, até o instante em que confirma o último dos cinco votos - para presidente da República. A identificação biométrica será usada em 762 municípios, incluindo 15 capitais.
Oposição diminui ênfase no STF e retoma pautas usuais do Congresso
Pesquisa mostra consolidação da direita nos estados e indefinição no antagonismo a Lula em 2026
Reforma tributária: Relator corta desconto a saneamento e inclui refrigerantes no “imposto do pecado”
Vínculo empregatício com APPs deixaria 905 mil sem trabalho e tiraria R$ 33 bi do PIB, diz estudo
Deixe sua opinião