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O deputado federal Romário, eleito senador pelo PSB com 4,7 milhões de voto, anunciou na manhã deste domingo o apoio à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Pezão e Romário vinham negociando a aliança ao longo da semana, em conversas telefônicas. O PSB não fechou apoio a nenhum candidato no Estado e liberou seus filiados.

Por conta da sua votação expressiva, que deixou para trás políticos tradicionais do Rio, como o ex-prefeito César Maia (DEM) e o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT), o apoio de Romário vinha sendo disputado por Pezão e pelo senador Marcelo Crivella (PRB). O governador comemorou a conquista. "Tê-lo comigo é o passaporte para o sucesso. Tivemos algumas poucas divergências políticas, mas sempre tive muito diálogo com ele", afirmou.

Romário condicionou o apoio a três compromissos: incentivo a programas de esporte em favelas, criação de centros de tratamento para pessoas com deficiência e doenças raras, e aprimoramento da política de combate ao crack. "O Pezão tem histórico político altamente positivo. É o mais preparado para administrar o Rio", afirmou. O primeiro evento conjunto está marcado para o próximo sábado: uma carreata em São Gonçalo, no Grande Rio, segundo maior colégio eleitoral do Estado.

Perguntado se houve acordo de apoio em eventual candidatura do ex-jogador à Prefeitura do Rio, Romário negou que tenha intenção de deixar o Senado. "Fui eleito para mandato de oito anos. Meu pensamento está voltado para isso". Neste segundo turno, Pezão já recebeu o apoio de parte do PT e do PT do B. Espera ainda formalizar aliança com PDT, PV e PROS. Os candidatos derrotados no primeiro turno Anthony Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT) fecharam com Crivella.

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