A primeira prestação parcial de contas entregue por Dilma Rousseff (PT) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que a candidata à reeleição arrecadou R$ 10.139.314,71. Das 15 doações feitas a Dilma, três empresas foram responsáveis por R$ 10 milhões, ou 98,62% do total: a campeã das doações, com R$ 5 milhões, é a JBS, maior processadora de carnes do mundo; em segundo lugar, com R$ 4 milhões, é a CRBS, controlada pela Ambev; e por último, com R$ 1 milhão, a Andrade Gutierrez.
A JBS fez a doação para a campanha de Dilma por duas formas: R$ 4,5 milhões diretamente para a candidatura; outros R$ 500 mil no único repasse recebido até agora pelo comitê financeiro nacional da presidente da República.
Em quarto lugar na doação, com R$ 125 mil, está a Consignum, uma empresa que, segundo informações da Receita Federal, está registrada em Cuiabá (MT) e está apta a atuar em várias atividades econômicas.
Outras 11 doações a Dilma responderam por R$ 14.314,71. Entre os doadores, constam o comitê de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo e que tem tido dificuldades para arrecadar recursos na campanha, com R$ 520, e o comitê do candidato a deputado federal e ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, com R$ 3.375.
Até o momento, os gastos registrados da campanha de Dilma foram de R$ 86.314,71. Foram 17 despesas, sendo que a maior delas, no valor de R$ 22 mil, foi para uma empresa de locação de imóveis. Em segundo lugar, duas despesas empatadas com R$ 15 mil cada: para uma empresa de contabilidade e outra para o pagamento de um recibo de trabalhador autônomo.
De acordo com o comitê, o baixo valor declarado nessa primeira parcial se deve à não contabilização da folha salarial de julho, que deve entrar no próximo balanço. Ao TSE, a campanha de Dilma estipulou como teto de gastos para a campanha R$ 298 milhões.
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