Justiça Eleitoral recolhe 87 cavaletes irregulares em Curitiba
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) apreendeu 87 cavaletes em sua primeira fiscalização noturna pelas ruas de Curitiba, realizada na última quinta-feira (21)
Três homens foram presos em flagrante retirando das ruas de Belo Horizonte cavaletes do candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, para trocá-los por material do principal adversário do tucano, Fernando Pimentel (PT). O trio alegou à Polícia Militar (PM) que "cumpria ordens" do partido. Por meio de nota, a coordenação da campanha petista negou a acusação.
O flagrante ocorreu na Savassi, uma das áreas mais movimentadas da região centro-sul da capital mineira. A PM foi acionada por Camilo Fraga Reis, que trabalha para a campanha do PSDB. Ao passar pela Praça Diogo de Vasconcelos, coração da área repleta de estabelecimentos comerciais, ele viu os acusados retirando cavaletes de Pimenta da Veiga e chamou a polícia.
De acordo com a PM, os suspeitos, identificados como Deyvisson Colussi, de 33 anos, Brendo Miguel Souza, de 21, e Vinícius Gonçalves, de 18, tentaram fugir. Quando os militares chegaram ao local, encontraram os acusados em um caminhão amarelo onde foi encontrado material da campanha tucana que teria sido destruído pelo trio.
Os suspeitos foram levados para a 4ª Companhia do 1º Batalhão da PM para registro da ocorrência e em seguida foram encaminhados para a Polícia Federal (PF), responsável pela apuração de crimes relacionados às eleições. A legislação eleitoral proíbe a destruição ou retirada de material de campanha regular - como era o caso dos cavaletes -, com pena de prisão de até seis meses e o pagamento de multa.
Em nota, o coordenador da campanha do PT ao governo mineiro, Helvécio Magalhães, afirmou que a "destruição de material de adversários jamais seguiu orientação" da coligação encabeçada por Pimentel. "Fatos assim são iniciativas de caráter pessoal", afirmou. A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo tentou falar com a assessoria da PF no início da tarde, mas ninguém atendeu. Um agente informou que os suspeitos deveriam prestar depoimentos - e devem responder ao processo em liberdade.
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