Um total de 55 candidatos e 496 eleitores foram detidos por diferentes crimes eleitorais durante as eleições gerais deste domingo, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Outros 209 candidatos e 902 eleitores foram fichados e acusados formalmente de irregularidades eleitorais, mas não chegaram a ser enviados a delegacias, segundo um balanço parcial do TSE.
De acordo com o balanço, nas sete primeiras horas de pleito foram registrados 1.662 incidentes com candidatos, em sua grande maioria aspirantes a vagas de deputado estadual, e com eleitores por infrações à lei eleitoral.
A maioria dos candidatos detidos foi acusado de distribuir propaganda nos colégios eleitorais, fora do prazo permitido e dos locais autorizados, ou por fazer campanha em locais próximos às urnas.
O tribunal informou igualmente que 3.122 urnas eletrônicas, que equivalem a 0,64% das usadas, foram substituídas por diferentes problemas, quatro delas por terem sido incendiadas em um ataque criminoso no Maranhão.
"Nas eleições de 2010 a taxa de substituições foi de 0,72%, por isso estamos abaixo da média", disse o presidente do TSE, José Antonio Dias Toffoli, em entrevista coletiva.
Dias Toffoli acrescentou que até agora apenas foi necessário fazer uso das urnas manuais tradicionais e de votação com cédula em duas mesas de votação, uma no Rio Grande do Norte e outra no Espírito Santo.
Um destes dois casos aconteceu em Santo Antônio, cidade do Rio Grande do Norte, onde o júri responsável pela mesa, por razões ainda desconhecidas, habilitou a votação manual antes de tentar substituir a urna eletrônica por outra.
Quanto aos incidentes, o presidente do TSE disse que, com exceção das quatro urnas incendiadas no Maranhão, "de forma geral não ocorreu nada grave".
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