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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia, reuniu-se nesta terça-feira (25) com secretários de segurança dos estados para falar das eleições municipais deste ano. De acordo com a ministra, até agora, já foram feitos 474 pedidos de envio de forças federais para municípios, ultrapassando os 400 pedidos registrados na eleição passada. Ela observou, porém, que esse número deve aumentar porque até às vésperas do dia da eleição é comum os municípios enviarem novas solicitações.

No Rio, até o dia 13 deste mês, havia requisição para reforça da segurança no Complexo da Maré e na zona oeste, além dos municípios de Campos, Magé, São Gonçalo, Itaboraí, Rio das Ostras, Macaé e Cabo Frio.

Apesar do aumento do número de envio de tropas, Carmen Lúcia acredita que não haverá muitos distúrbios no dia 7 de outubro. "É uma enorme preocupação da Justiça Eleitoral, respeitando a autonomia da federação e das entidades locais, fazer com que cada cidadão se sinta seguro para ir às ruas, à praças, para se manifestar, para votar livremente e este é um papel dos Estados, das Secretarias de Segurança, dos comandos das Polícias", afirmou a ministra.

"Ainda falta julgar alguns e ainda chegam muitos pedidos nos últimos dias", declarou Carmen Lúcia, lembrando que nem todas as requisições são deferidas pelo TSE.

Rio aumenta efetivo de segurança

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, disse que o Estado já aumentou o efetivo de homens para dar segurança nas eleições. Segundo Beltrame, 30 mil policiais militares estão mobilizados. Ele disse que não há nenhum problema em pedir ajuda de tropas federais para que as eleições transcorram normalmente, sem incidentes.

"Não que a Polícia Militar não consiga entrar nas áreas, mas o TRE solicita que entre 10, 12 dias antes. Nosso problema não é entrar (nas comunidades), porque entra-se em qualquer lugar. Nosso problema é a permanência. Se tivermos de permanecer 10 dias ou uma semana, efetivamente isso pode implicar na perda de policiamento ostensivo para as demais áreas da cidade", afirmou o secretário. "Não vejo problema em pedir apoio às forças federais. O Estado tem obrigação de garantir, em primeiro lugar, a paz e, sem dúvida, fazer com que as pessoas exerçam seu direito constitucional com tranquilidade", completou o secretário.

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