O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassou o registro do candidato a prefeito de Marechal Cândido Rondon, Ítalo Fernando Fumagali (PSC), da coligação Rondon Legal. De acordo com o TSE, em 2010 a Policlínica Rondon, da qual ele é um dos sócios, realizou doações de campanha consideradas ilegais. Fumagali, que também é médico, disputou uma vaga na Assembleia Legislativa em 2010.
De acordo com o TSE, a empresa fez doações acima do limite legal. A Policlínica Rondon investiu R$ 33 mil na campanha de Fumagali naquele ano. Pessoas jurídicas não podem doar mais do que 2% do faturamento bruto do ano anterior a eleição.
Além de ter o registro de candidatura cassado, Fumagali ficará inelegível por oito anos. A defesa alegou que o concorrente, como pessoa física, foi absolvido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná.
O ministro Dias Toffoli, relator do processo, sustentou, no entanto, que não houve absolvição. A decisão em cassar o registro da candidatura de Fumagali foi por unanimidade.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria jurídica do candidato.
Também em Marechal Rondon, a Justiça Eleitoral cassou, no dia 15 de setembro, o registro da candidatura à reeleição do prefeito Moacir Froehlich (PMDB). Ele recorreu da sentença e aguarda novo julgamento.
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