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Plenário da Assembleia: 54 parlamentares são os responsáveis por elaborar leis estaduais | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Plenário da Assembleia: 54 parlamentares são os responsáveis por elaborar leis estaduais| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Você conhece bem seu deputado estadual? Sabe dizer como ele votou em projetos que geraram discussão no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná nos últimos quatro anos? A Gazeta do Povo tabulou os votos dos parlamentares em cinco projetos considerados polêmicos nesta legislatura, que começou em 2011. A reportagem levou em consideração os votos de todos os parlamentares que já passaram pela Assembleia nesses quatro anos.

INFOGRÁFICO: Confira como cada um dos deputados votou nos cinco projetos polêmicos

A primeira votação analisada foi a da PEC que propunha acabar com a aposentadoria de R$ 24,1 mil mensal paga a ex-governadores. A proposta precisava de 33 votos para ser aprovada. Teve 24 a favor e 12 contra – sendo que seis "nãos" vieram de deputados do PMDB, dos ex-governadores Orlando Pessuti e Roberto Requião, favorecidos pelo benefício. O único deputado do partido que votou a favor da PEC foi Alexandre Curi. Entre as 13 abstenções, estavam os outros quatro peemedebistas (Cleiton Kielse, Jonas Guimarães, Nereu Moura e Teruo Kato).

Outro projeto polêmico votado ainda no primeiro ano de mandato foi o reajuste de 15 taxas do Detran, com teto de 271%. Para apressar a votação, a base governista utilizou uma manobra, que transformou o plenário em "comissão geral", permitindo que emendas fossem analisadas de imediato, sem precisar retornar às comissões. Foram 42 votos a favor e oito contra – sete da bancada oposicionista do PT, mais o não de Anibelli Neto (PMDB).

Mais um projeto que gerou muita discussão, mas acabou aprovado por pressão do procurador-geral do Ministério Público do Paraná (MP), Gilberto Giacoia, foi o da ampliação do auxílio-saúde a comissionados do órgão. Inicialmente aprovada no plenário com a emenda que restringia o benefício aos efetivos do órgão, a proposta foi revista no dia seguinte e passou sem a ressalva por 28 votos contra 14 – houve uma abstenção.

Além disso, três anos depois do escândalo dos Diários Secretos, os deputados optaram por afrouxar uma lei criada pela própria Assembleia para coibir a existência de funcionários fantasmas. Com o projeto, aprovado por unanimidade em três votações relâmpago, os assessores parlamentares dos gabinetes deixaram de ter que apresentar relatório mensal das suas atividades. Além disso, passou a ficar liberada a contratação de donos ou gerentes de empresas como funcionários comissionados.

A última votação analisada aconteceu em fevereiro deste ano, quando os deputados votaram em regime de urgência o projeto que criou o auxílio-moradia para juízes e desembargadores. O projeto foi aprovado pela maioria – com 41 votos a favor e oito contra –, sem emendas.

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