Deputados estaduais
Deputados federais:
Veja quantos projetos cada deputado federal do Paraná apresentou durante a legislatura
Você conhece bem seu deputado estadual? Sabe dizer como ele votou em projetos que geraram discussão no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná nos últimos quatro anos? A Gazeta do Povo tabulou os votos dos parlamentares em cinco projetos considerados polêmicos nesta legislatura, que começou em 2011. A reportagem levou em consideração os votos de todos os parlamentares que já passaram pela Assembleia nesses quatro anos.
INFOGRÁFICO: Confira como cada um dos deputados votou nos cinco projetos polêmicos
A primeira votação analisada foi a da PEC que propunha acabar com a aposentadoria de R$ 24,1 mil mensal paga a ex-governadores. A proposta precisava de 33 votos para ser aprovada. Teve 24 a favor e 12 contra sendo que seis "nãos" vieram de deputados do PMDB, dos ex-governadores Orlando Pessuti e Roberto Requião, favorecidos pelo benefício. O único deputado do partido que votou a favor da PEC foi Alexandre Curi. Entre as 13 abstenções, estavam os outros quatro peemedebistas (Cleiton Kielse, Jonas Guimarães, Nereu Moura e Teruo Kato).
Outro projeto polêmico votado ainda no primeiro ano de mandato foi o reajuste de 15 taxas do Detran, com teto de 271%. Para apressar a votação, a base governista utilizou uma manobra, que transformou o plenário em "comissão geral", permitindo que emendas fossem analisadas de imediato, sem precisar retornar às comissões. Foram 42 votos a favor e oito contra sete da bancada oposicionista do PT, mais o não de Anibelli Neto (PMDB).
Mais um projeto que gerou muita discussão, mas acabou aprovado por pressão do procurador-geral do Ministério Público do Paraná (MP), Gilberto Giacoia, foi o da ampliação do auxílio-saúde a comissionados do órgão. Inicialmente aprovada no plenário com a emenda que restringia o benefício aos efetivos do órgão, a proposta foi revista no dia seguinte e passou sem a ressalva por 28 votos contra 14 houve uma abstenção.
Além disso, três anos depois do escândalo dos Diários Secretos, os deputados optaram por afrouxar uma lei criada pela própria Assembleia para coibir a existência de funcionários fantasmas. Com o projeto, aprovado por unanimidade em três votações relâmpago, os assessores parlamentares dos gabinetes deixaram de ter que apresentar relatório mensal das suas atividades. Além disso, passou a ficar liberada a contratação de donos ou gerentes de empresas como funcionários comissionados.
A última votação analisada aconteceu em fevereiro deste ano, quando os deputados votaram em regime de urgência o projeto que criou o auxílio-moradia para juízes e desembargadores. O projeto foi aprovado pela maioria com 41 votos a favor e oito contra , sem emendas.
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