O ex-prefeito Rafael Greca (PMN) postou um vídeo em seu Facebook para pedir perdão por afirmar que já vomitou com cheiro de pobre. A frase polêmica foi dita durante a sabatina do portal “Bem Paraná” com a PUCPR e viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (23).
No vídeo postado em sua página, o candidato afirma que, ao relatar a sua primeira experiência com o resgate social, buscou dar ênfase ao mérito aos educadores sociais. “Contei para os jovens como passei mal diante do quadro degradante de um pobre abandonado que recolhi das ruas de Curitiba”, explica o candidato.
Greca ainda busca esclarecer que não utilizou a palavra pobre com o sentido de classe social e sim se referindo à Casa dos Pobres São João Batista, em que atuou. “Peço perdão pela falha de comunicação. Quero assegurar o mais profundo compromisso com a compaixão, misericórdia e com o necessário resgate das pessoas que estão abandonadas pelas ruas”, diz o ex-prefeito.
Veja o vídeo de Greca
Entenda o caso
Em sabatina realizada na noite de quinta-feira (22) na PUCPR, Rafael Greca afirmou que vomitou ao sentir o cheiro de um pobre quando ajudava em uma instituição de caridade. “Eu nunca cuidei dos pobres, eu não sou São Francisco de Assis. Até porque a primeira vez quer tentei carregar um pobre e pôr dentro do meu carro eu vomitei por causa do cheiro” diz ele. “Era um homem com picomã, muito sujo. Até quando eu cheguei no albergue a freira me disse lavo primeiro o doutor ou ele?”
- Advogado diz que guardas municipais foram usados como “bala de prata” eleitoral
- Com proposta de reintegração, Urbs diz que transporte metropolitano foi “privatizado”
- Material de campanha de Greca que acusava Fruet é proibido pela Justiça
- Após aporte de partido de Ducci, chapa de Greca vira líder de arrecadação
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião