Curitiba ganhou 116.278 novos eleitores em 2016, uma diferença de 9,91% em relação às eleições de 2012 e de oito pontos percentuais em comparação com a média do estado, que é de 1,38%. Serão 1.289.217 eleitores na capital. De 1996 a 2016, o crescimento registrado na cidade é de 33,92%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
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Os dados da capital destoam dos consolidados nas demais grandes cidades do Paraná, que registraram crescimentos pequenos ou queda no número de eleitores. Estão nesse rol Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Colombo, Guarapuava, Paranaguá, Toledo, Apucarana, Araucária, Arapongas, Campo Largo, Umuarama, Pinhais, Cambé, Paranavaí e Campo Mourão.
Pinhais, com diminuição de 14,18% no número de votantes, e Cambé, com 11,47% a menos, são as cidades que mais perderam eleitores.
O crescimento também foi limitado pelos números de Colombo e Foz do Iguaçu, que registraram números negativos de 10,17% e 10,92% respectivamente. Paranaguá, com variação negativa de 8,64%, e Campo Mourão, com 7,46% votantes a menos em relação a 2012, fecham a sequência negativa expressiva.
As cidades que registraram algum tipo de aumento, ainda que longe dos dados de Curitiba, foram Arapongas, com 3,71%, Umuarama, com 2,12%, e Paranavaí, com 1,99%.
Brasil
O consolidado do Paraná, de 2012 a 2016, também destoa do resto do Brasil. Os 300 municípios do estado registraram crescimento de 1,83% em relação ao último ano de eleições municipais, enquanto o consolidado do país gira em torno de 4%. São 7.869.446 eleitores no Paraná (eram 7.727.727 em 2012) e 144,1 milhões em todo o país.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as mulheres, que já eram maioria em 2012, aumentaram ainda mais a diferença. Hoje, elas representam 52,2% do eleitorado brasileiro. O voto será facultativo (opcional) para 2,3 milhões de eleitores com 16 ou 17 anos, e 11,4 milhões com 70 anos ou mais. No caso dos adolescentes, o eleitorado diminuiu 20,4% em relação a 2012. Para a categoria acima dos 70, aumentou em 12,9%. A faixa etária com mais eleitores está entre os 30 e 34 anos: 11,23% do total.
A cidade de São Paulo continua sendo o maior colégio eleitoral do Brasil, com 8,88 milhões de eleitores. O menor é Araguainha, em Mato Grosso, com 954 eleitores. O TSE estima que as eleições para prefeitos e vereadores custarão cerca de R$ 600 milhões.
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