Os eleitores de Curitiba já têm um compromisso agendado para o dia 30 de outubro. Daqui a quatro domingos, o segundo turno da eleição entre Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD) definirá o próximo prefeito da capital, para o período 2017-2020. De forma inesperada, o candidato do PSD cresceu na semana final de campanha e desbancou o atual prefeito e candidato à reeleição, Gustavo Fruet (PDT).
Conheça a história de Rafael Greca.
Conheça a história de Ney Leprevost.
Às 18h12, com 100% das urnas apuradas, os números apontavam 38,38% dos votos para Greca contra 23,66% para Leprevost, forçando a necessidade de realização do segundo turno entre eles. Logo atrás, a 34 mil votos de distância, Fruet amargou a terceira posição e terá menos de 90 dias no cargo até repassar a administração da capital para as mãos de um dos dois oponentes.
Se em 2012 o pedetista é quem conseguiu uma arrancada final e deixou o então prefeito Luciano Ducci (PSB) de fora do segundo turno contra Ratinho Jr. (PSD), agora foi ele a provar do dissabor de sair derrotado das urnas logo de cara. Seu algoz, Leprevost surpreendeu nos últimos dias de campanha, após figurar nas primeiras pesquisas com apenas um dígito nas intenções de voto.
Diante do resultado inesperado, a partir de agora inicia-se praticamente uma nova eleição. E os primeiros passos serão a redistribuição de alianças. Já apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB), Greca deve ficar com Maria Victoria (PP), que é filha da vice-governadora Cida Borghetti (PP).
Já Leprevost tende a receber o apoio do próprio Fruet – alvo de ataques constantes de Greca desde o início da campanha – e de Requião Filho (PMDB) e Tadeu Veneri (PT), que orbitam no campo extremo oposto a Richa. O candidato do PSD, porém, terá de conviver com o constrangimento de ter como principal fiador Ratinho Jr. (PSD), atualmente secretário do Desenvolvimento Urbano no governo do estado.
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