A marca necessária para se eleger vereador em Curitiba é um sonho distante para muitos candidatos. Na última eleição, 77 dos 650 concorrentes tiveram 150 votos ou menos. Mesmo assim, nove destes postulantes ao cargo na Câmara Municipal decidiram tentar uma nova chance neste ano.
O candidato Abenel Motta (PRP) disputa em 2016 a sua segunda eleição para vereador. Na primeira, em 2012, ele teve uma das menores votações da capital: 75 votos. Para Motta, o maior obstáculo para chegar à Câmara é fazer uma campanha com pouco dinheiro.
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Leia a matéria completa“Eu continuo trabalhando e, ao mesmo tempo, divulgando o meu trabalho para os meus amigos. Os amigos são muito importantes nessa hora”, disse.
De acordo com o candidato, o tempo menor de campanha também é um empecilho para os candidatos “menores”. “Se você não tiver grandes instrumentos de divulgação, tudo se torna muito caro”, afirmou.
Apesar das dificuldades, Motta afirma que mesmo se não for eleito em 2016, continuará tentando até conseguir se sentar na Câmara Municipal como vereador. “Não vou morrer na praia. Vou caminhando até alcançar o navio”, brincou.
O candidato Airton Moreira Diniz (PR) também participa do pleito pela segunda vez. Na primeira, em 2012, ficou doente e não conseguiu fazer a campanha que gostaria – conquistou 150 votos.
Mesmo sem recursos para a campanha, Diniz afirma que busca os 3 mil votos necessários para sonhar com a eleição. “Estou falando com toda a comunidade, estou bem empolgado. Pretendo fazer os 3 mil votos com ajuda dos amigos, das pessoas do meu bairro”, disse, afirmando que a atuação nas Associações de Moradores fez com que ele se interessasse pela política municipal.
O candidato ainda garante que não vai desistir caso não seja eleito e deve tentar uma vaga na Câmara pelo menos em mais uma eleição. “Estou com 61 anos, mais uma eleição eu vou tentar com certeza”, confirmou.
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