Às vésperas da eleição para a prefeitura de Curitiba neste domingo (2/10), Rafael Greca (PMN) se mantém cauteloso, mas com uma boa dose de confiança. “Nunca disse que vou ganhar em primeiro turno. (Mas) eu sei que vou ganhar a eleição porque sou o único candidato já aprovado em todas as esferas de governo. Fui prefeito, fui secretário de estado, fui ministro. Eu sei como fazer”, afirmou.
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“Peço aos curitibanos que considerem a comparação entre a minha trajetória de vida, o que eu já realizei por Curitiba e a proposta que eu apresentei. Os que me copiam, os que me criticam, os que não têm nada a dizer a não ser a banalidade do marketing: não fiz uma campanha baseada a não ser naquilo que a população me pedia e me apontava como ruim na paisagem da cidade”, completou.
Na manhã deste sábado (1º), Greca fez corpo a corpo no Mercado Municipal. Antes mesmo de entrar no local, o candidato foi abordado por uma moradora que o questionou sobre segurança e os moradores de rua no entorno do mercado, além do estado de conservação das calçadas.
Ele explicou que pretendia reabrir o programa FAS SOS, de assistência à população de rua, e que procuraria estabelecer uma comissão em parceria com órgãos como Sanepar e a Copel, cujas operações podem eventualmente danificar as calçadas, de maneira que a prefeitura controlasse o conserto dessa pavimentação.
“Me ajude a ganhar já a eleição”, pediu, segurando a mão da mulher. “Eu não tenho candidato. Não voto aqui”, respondeu. Greca ainda ouviu por um tempo as demandas da moradora, mas se desvencilhou de maneira educada. “Se a senhora não vai votar em mim, eu preciso arrumar outros votos. Bom dia, muito prazer”, despediu-se.
Dentro do mercado, foi questionado pela polêmica declaração durante uma sabatina na PUCPR. “Não sou São Francisco de Assis. Até porque a primeira vez que eu fui tentar carregar um pobre, por dentro do meu carro, eu vomitei por causa do cheiro”, disse, durante a sabatina, sobre o trabalho que ele fez na Casa dos Pobres São João Batista.
“Por favor, não foi o que eu quis dizer. Fui manipulado”, respondeu o candidato a duas jovens funcionárias do mercado. “Me ajude com seus amigos”, emendou.
Último dia
O intenso último dia de campanha de Greca antes da eleição também reservava visita ainda pela manhã pelo Cajuru. À tarde, a agenda tem caminhadas nos bairros Pinheirinho e CIC.
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