Aplicativos de assuntos políticos já não são mais novidades, mas ainda há quem acredite que exista novas maneiras de entregar conteúdo para os eleitores.
A intenção do aplicativo “Política na Mão”, criado pelo publicitário Giovanni D’Assumpção, é unir o dever cívico com as populares redes sociais de relacionamento, numa espécie de Tinder da polícia. A ideia é o usuário dar “match” com os políticos que tenham projetos semelhantes aos que ele em um potencial candidato.
“Depois de responder algumas perguntas e com a ajuda de um algorítimo criado por nós, o eleitor terá uma lista bem reduzida de candidatos para poder dar ‘match’”, explicou D’Assumpção.
Após a seleção dos candidatos, o usuário do aplicativo poderá acompanhar os passos do político e até mesmo ajudá-lo dentro do programa compartilhando informações do perfil do político em uma espécie de rede social.
A intenção do “Política na Mão” é contar com a participação dos políticos para haver uma maior interação com os eleitores. “Temos todo um trabalho feito de publicidade a nível nacional. Temos contato com os presidentes de partido para que a adesão gratuita dos políticos seja ampla”, informou D’Assumpção.
O programa não impede que pessoas ligadas ao partido tentem promover um determinado político dentro da rede social, mas o criador garante ter tomado todos os cuidados legais. “Estamos em linha com toda a lei eleitoral e por isso só lançaremos o aplicativo dia 16 de agosto. Já os outros aplicativos não estão”.
Para não perder inscritos após a eleição, o publicitário também criou um plano para o “Política na Mão” seguir vivo depois que os resultados das urnas forem definidos. Os usuários poderão seguir os passos dos políticos eleitos e se certificarem que os planos políticos estarão de acordo com o prometido. “A cobrança feita aos candidatos por uma agenda compatível à proposta de campanha também vai ficar mais fácil”, promete.
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