Ulisses Maia (PDT) é o novo prefeito de Maringá. Ele venceu o segundo turno com 118.635 votos, o que representa 58,88% dos votos válidos, contra 82.868 votos (41,12%) do adversário Silvio Barros (PP).
Ulisses Maia, que concorreu pela primeira vez ao cargo, tem 47 anos e é advogado, formado pela Universidade Estadual de Maringá. Ele cumpria o mandato de vereador e no biênio 2013-14 foi presidente da Câmara Municipal.
Prefeito de Maringá por dois mandatos, entre 2005 e 2012, e hoje secretário de Estado de Planejamento (ele se afastou do cargo para a disputa neste eleição), Barros tinha o apoio do governador Beto Richa; da vice-governadora, Cida Borghetti (PP), sua cunhada; e do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), seu irmão.
Barros tinha sido o mais votado do primeiro turno, com 77.196 votos, ou 39,69% dos votos válidos. Maia teve 56.156, ou 28,87%.
Após derrotar o grupo político que governa a cidade há 12 anos, Maia enalteceu o trabalho feito durante a campanha. “Acreditamos que era possível vencer e tivemos muita garra para lutar contra as adversidades, principalmente no primeiro turno, quando tivemos apenas 40 segundos para apresentar o nosso programa eleitoral. No segundo turno tivemos tempos iguais e a população reconheceu o nosso esforço”, disse.
O candidato a vice-prefeito de Ulisses Maia é o professor Edson Scabora, de 54 anos. “Vencemos uma luta muito árdua, foi uma batalha de Davi contra Golias, e conseguimos convencer o maringaense de que a mudança nesse contexto do Brasil, era importante também para Maringá”, afirmou.
A cidade tem pouco mais de 260 mil eleitores. Neste segundo turno, 31 locais de votação foram alterados devido à ocupação dos colégios estaduais. Escolas particulares e municipais foram as alternativas encontradas pelo Fórum Eleitoral de Maringá para resolver os problemas. Pouco mais de 102 mil eleitores tiveram que mudar os locais de votação.
Vereadores
A Câmara Municipal de Maringá a partir de 2017 vai ter muitas mudanças em comparação ao atual quadro. Somente três vereadores se reelegeram – Belino Bravin (PP), Mário Verri (PT) e Chico Caiana (PTB). Entre as novidades estão Homero Marchese (PV), Flávio Mantovani (PPS), Paulo Rogério do Carmo (PR), Alex Chaves (PHS), Sidnei Telles (PSD), Altamir da Lotérica (PSD), Jean Marques (PV), William Gentil (PTB) e Onivaldo Barris (PHS). Mário Hossokawa (PP), Carlos Mariucci (PT) e Odair Fogueteiro (PHS), já foram vereadores e retornam ao Legislativo.
No trabalho legislativo, o prefeito eleito deve ter forte oposição. Belino Bravin (PP), Chico Caiana (PTB), Flávio Mantovani (PPS), Rogério do Carmo (PR), Alex Chaves (PHS), William Gentil (PTB), Onivaldo Barris (PHS), Mário Hossokawa (PP), Altamir da Lotérica (PSD) e Odair Fogueteiro (PHS) apoiavam Silvio Barros.
Do outro lado, Jean Marques (PV) e Homero Marchese (PV), pertenciam à coligação de Maia. O posicionamento de Carlos Mariucci (PT), Mário Verri (PT) e Sidnei Telles (PSD) ainda é incerto.
Sobre a grande oposição que deve enfrentar no Legislativo, Ulisses Maia afirmou que evitará o choque com os vereadores. “Não haverá nenhum problema porque não vou enviar nenhum projeto ilegal para os vereadores, então tenho certeza que os projetos enviados serão discutidos com a comunidade e terão respaldo para serem aprovados”, disse.
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