Tucano João Dória cresceu 11 pontos porcentuais nas intenções de voto em São Paulo| Foto: Divulgação/Site Oficial/

A vantagem do candidato Celso Russomanno (PRB) despencou, enquanto Marta Suplicy (PMDB) e João Doria (PSDB) cresceram, embolando a disputa pela prefeitura de São Paulo, mostra a primeira pesquisa Datafolha desde o início do horário eleitoral gratuito.

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Com maior tempo de televisão, o tucano cresceu de 5% para 16% das intenções de voto, empatando tecnicamente com Marta, que cresceu de 16% para 21%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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A senadora, por sua vez, está empatada tecnicamente com Russomanno, que registrou queda de 31% para os atuais 26%.

Nas simulações de segundo turno, Russomanno vence em todos os cenários, embora com menos folga.

O levantamento, contratado pela Folha de S.Paulo e a TV Globo, ouviu 1.092 pessoas, na quinta-feira (8).

Os demais candidatos oscilaram desde a última pesquisa, realizada em 23 e 24 de agosto. O prefeito Fernando Haddad (PT) passou de 8% para 9%, mantendo o empate técnico com Luiza Erundina (PSol), que tinha 10% e está com 7%.

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Major Olímpio (SD) se manteve com 2%. Levy Fidelix (PRTB) e João Bico (PSDC) registraram 1% cada. Ricardo Young (Rede), Henrique Áreas (PCO) e Altino (PSTU) foram citados, mas não pontuaram.

Votos brancos ou nulos somaram 13%, e 4% dos entrevistados não opinaram. Em agosto, 17% disseram que votariam em branco ou nulo e 7% não opinaram.

Segundo turno

No segundo turno, segundo o Datafolha, Russomanno venceria Marta de 45% por 38%. Em agosto, a diferença era de 51% a 32%.

Se a disputa fosse com Doria, a vitória de Russomanno seria mias fácil: 52% a 38%. Também nesse cenário, a diferença caiu. Em agosto, era de 63% a 16%.

Contra Haddad, Russomanno ganharia de 56% a 25%. De Erundina, 56% a 27%.

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Rejeição

O prefeito ainda é o candidato com maior rejeição: 46% disseram que não votariam em Haddad, ante os 49% medidos em agosto. Marta tem 29% (ante 32% do levantamento anterior). Erundina tem 26% (ante 25%).

A rejeição de Russomanno oscilou para cima, de 18% para 21%. No caso de Doria, 20% não votariam nele de jeito nenhum (eram 22% em agosto).